A abertura dos centros, segundo Mantovano, "tem encontrado dificuldades devido à natureza do terreno, aos problemas surgidos durante as obras e aos fenómenos meteorológicos desfavoráveis ocorridos tanto em agosto como há poucos dias".
"O mais tardar, até aos primeiros dez dias de outubro, as instalações serão entregues para testes e, passados alguns dias, estarão totalmente operacionais", disse o secretário de Estado.
A primeira ministra italiana, Giorgia Meloni, declarou que as três estruturas entrariam em funcionamento no início de agosto, durante uma visita à cidade portuária de Shengjin com o primeiro-ministro albanês, Edi Rama, em 05 de junho.
Os centros deveriam inicialmente ter sido inaugurados em 20 de maio, mas houve atrasos na construção e nos procedimentos.
A decisão de abrir centros de migrantes de Itália na Albânia foi criticado por grupos de defesa dos direitos humanos por externalizar o processamento da migração e criar uma nova Guantánamo, mas vários outros países europeus disseram que poderiam usar este tipo de medida.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, numa visita a Roma no início deste mês, manifestou especial interesse nessa solução e noutras medidas que reduziram a migração para Itália este ano.
Meloni sublinhou que, ao abrigo do protocolo bilateral que cria os centros, as mulheres, as crianças e pessoas vulneráveis não seriam levados para a Albânia depois de serem resgatados por navios italianos.
Isto também foi criticado pelos críticos como uma divisão desnecessária e cruel das famílias de migrantes e refugiados.
Leia Também: Imigrantes mais ricos causam "pressão brutal" sobre a habitação em Lisboa