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Catástrofe humanitária no Líbano devido a "mais violentos" ataques

O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) alertou hoje que a situação no Líbano, alvo dos "ataques mais generalizados e violentos das últimas décadas", se transformou no que "se temia: uma catástrofe humanitária".

Catástrofe humanitária no Líbano devido a "mais violentos" ataques
Notícias ao Minuto

27/09/24 21:27 ‧ Há 3 Horas por Lusa

Mundo Médio Oriente

O representante do ACNUR no Líbano, Ivo Freijsen, afirmou em Genebra que, perante a grande dimensão do que está a acontecer devido aos bombardeamentos israelitas, é imprescindível que os doadores "aumentem o seu financiamento" para os programas de ajuda ao país.

 

"Só os custos humanos são devastadores, com pelo menos 1.540 mortos desde o início das hostilidades, em outubro de 2023, entre os quais 100 sírios. Em apenas um dia, o primeiro dos ataques em grande escala de Israel, a 23 de setembro, mais de 500 pessoas foram mortas", disse o responsável.

Entre os mortos, há dois funcionários do ACNUR, acrescentou.

Freijsen defendeu que "a proteção dos civis é uma obrigação" das partes num conflito e insistiu na necessidade de "uma urgente redução das hostilidades" e de "proteger os civis, incluindo os trabalhadores humanitários, em conformidade com o direito internacional humanitário".

Além disso, referiu também que os ataques desencadearam "congestionamento e caos", com milhares de pessoas, cerca de 118.000 só esta semana, deslocadas em busca de refúgio num país que já vive "numa situação precária, por enfrentar uma crise socioeconómica persistente".

"Atualmente, no Líbano, os programas de ajuda regulares absorvem a maior parte dos recursos e deixam pouca margem para o aumento rápido das despesas, de modo a satisfazer novas necessidades. Os desafios de acesso logístico, incluindo um eventual encerramento do aeroporto, agravarão estes obstáculos", sublinhou Freijsen.

Segundo dados do Gabinete de Coordenação da Assistência Humanitária da ONU no país, o número de pessoas deslocadas internamente pela violência armada ultrapassa as 200.000, pelo menos 118.000 das quais só desde segunda-feira passada.

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