"Este crime horrível do regime agressor sionista não ficará sem resposta", disse Araghchi num comunicado divulgado pelo ministério, segundo a agência noticiosa francesa AFP.
O ministro acrescentou que "o aparelho diplomático utilizará também todas as suas capacidades (...) para perseguir os criminosos e os seus apoiantes".
Araghchi referia-se à morte, na sexta-feira, do general de brigada Abbas Nilfroshan, adjunto para as operações do chefe dos Guardas da Revolução, o exército ideológico da República Islâmica.
O general iraniano morreu no ataque que matou o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, nos subúrbios do sul de Beirute.
A imprensa iraniana apresentou Nilfroshan, 58 anos, como o chefe no Líbano da força Qods, a unidade de elite dos Guardas da Revolução que supervisiona as operações militares iranianas no Médio Oriente.
Nilfroshan foi sancionado pelos Estados Unidos e pela União Europeia em 2023 por ter dado "uma resposta severa" ao movimento de protesto popular desencadeado no Irão um ano antes.
O vice-presidente iraniano encarregado dos assuntos estratégicos, Mohammad Javad Zarif, declarou hoje que a resposta de Teerão "terá lugar no momento oportuno que o Irão escolher", segundo a agência oficial Irna.
O secretário do Conselho dos Guardiães da Constituição, Ahmad Jannati, afirmou que "a retaliação será a destruição do regime sionista", segundo a agência local Fars.
Muitos iranianos também saíram hoje às ruas em várias cidades do país para expressar ira pelo assassinato de Nilfroshan e de Nasrallah, segundo a AFP.
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