O ataque ocorreu na paragem de elétrico Sderot-Jerusalém, no distrito de Jaffa, ao fim da tarde, pouco antes de o Irão ter lançado um ataque contra Israel.
"O ferido chegou [às urgências] em estado crítico (...) e depois de lutar para o salvar, os médicos tiveram de declarar o óbito", disse o hospital Ichilov de Telavive, segundo a agência francesa AFP.
O balanço anterior era de seis mortos e nove feridos.
As autoridades atribuíram o ataque a dois palestinianos da Cisjordânia, um dos quais foi morto e o outro ferido.
Os atacantes usaram "uma espingarda automática M-16, vários carregadores e uma faca".
Num novo comunicado divulgado hoje, a polícia disse que os dois atacantes entraram numa carruagem do elétrico parado na estação e "abriram fogo sobre os passageiros", antes de dispararem sobre transeuntes na Avenida Jerusalém.
Um dos atacantes, de 19 anos, foi morto a tiro na rua e o outro, cuja idade não foi divulgada, foi ferido e transportado para um hospital em estado grave, segundo a polícia.
Ambos eram da cidade de Hebron, no sul da Cisjordânia, um território palestiniano ocupado por Israel desde 1967.
As forças de segurança israelitas detiveram várias pessoas em Jerusalém e Hebron durante a noite por suspeita de ajudarem os dois autores do ataque.
O atentado ainda não tinha sido reivindicado até ao meio-dia de hoje (hora local).
O Ministério dos Negócios Estrangeiros grego anunciou que entre as vítimas do ataque estava "um cidadão grego, residente em Jerusalém".
A situação na região agravou-se nas últimas semanas, com uma ofensiva israelita contra o sul do Líbano, durante a qual matou vários dirigentes do grupo xiita libanês Hezbollah, pró-Irão, incluindo o chefe máximo Hassan Nasrallah.
O Irão disparou na terça-feira cerca de 200 mísseis, mas sem causar danos, dado que foram quase todos intercetados.
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