O acordo, que ainda deve ser aprovado pelo governo sul-coreano e ratificado pelo seu Parlamento antes de entrar em vigor, prevê o aumento da contribuição de Seul em 8,3% durante o primeiro ano do acordo de cinco anos, para 1,125 mil milhões de dólares. Aumentos adicionais, limitados a 5% ao ano, seriam então aplicados.
Existem cerca de 28.500 forças norte-americanas na Coreia do Sul para ajudar a dissuadir uma potencial agressão por parte da Coreia do Norte e menos de cinco bases importantes.
"O acordo será uma conquista significativa para ambos os lados e fortalecerá a nossa aliança e a nossa defesa partilhada", sublinhou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, citado num comunicado.
A nota de imprensa não detalhou os custos para a Coreia do Sul, que foram descritos num comunicado divulgado simultaneamente pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros sul-coreano.
O atual acordo não terminava até ao próximo ano, mas a administração liderada pelo democrata Joe Biden tinha vindo a pressionar para concluir o acordo com a Coreia do Sul antes das eleições presidenciais dos EUA em Novembro, em parte para acalmar as preocupações sul-coreanas de que uma possível vitória do ex-presidente Donald Trump (republicano) poderá complicar futuras negociações.
Durante o seu mandato, Trump acusou repetidamente a Coreia do Sul e outros aliados dos EUA de parasitas e sugeriu que iria exigir mais milhares de milhões de dólares para alargar os acordos de defesa mútua.
Estas posições geraram receios de que alianças com décadas pudessem ser comprometidas, e o acordo anterior não foi prolongado até que o Presidente Joe Biden tomasse posse.
O novo acordo, caso seja aprovado pelos sul-coreanos, vigoraria até 2030, ou seja, para além do mandato de quatro anos do próximo Presidente dos EUA.
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