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Escreve obituário hilariante para pai. "Agora ele é problema de Deus"

Algumas pessoas podem achar as palavras "irreverentes e ofensivas", mas Charles Boehm considera o texto "quase perfeito".

Escreve obituário hilariante para pai. "Agora ele é problema de Deus"
Notícias ao Minuto

16/10/24 15:38 ‧ Há 6 Horas por Notícias ao Minuto

Mundo EUA

"Robert Adolph Boehm murmurou o seu último palavrão incompreensível e, provavelmente, desnecessário, a 6 de outubro de 2024, pouco antes de tropeçar e cair em 'alguma coisa idiota' e bater com a cabeça no chão". É assim que começa o obituário de Robert Adolph Boehm, escrito pelo filho, Charles Boehm.

 

Apesar das palavras poderem parecer à partida, para algumas pessoas, "irreverentes e ofensivas", como admitiu Charles ao The Washington Post, o norte-americano enlutado considera que o texto que escreveu em homenagem ao pai , que morreu aos 74 anos, vítima de uma queda em casa, é "quase perfeito" e bem representativo do que ele era.

Ao mesmo jornal, Charles revelou que se inspirou num texto que encontrou na internet, quando pesquisava o que escrever num obituário. Entre vários textos mais sérios, tropeçou num antigo obituário que pareceu ser o que mais se adequava, porque podia gerar várias gargalhadas.

Charles ligou assim o computador e começou a digitar (com um sorriso nos lábios). Além de dar alguns dados informativos sobre o pai, como por exemplo, de quem era filho e como morreu, o norte-americano deu alguns pormenores hilariantes sobre o mesmo.

"Conseguiu fazer não um, mas dois buracos no painel do carro. Tinha uma queda por moda, era frequentemente visto pela cidade a usar a última tendência em mocassins de couro feitos à mão. Tinha uma ampla coleção de chapéus não convencionais e usava (ousadamente) camisas e calças que não combinavam", lê-se no obituário.

"Fizemos o melhor que conseguíamos para lidar com as palhaçadas de Robert. Agora ele é um problema de Deus", escreveu ainda Charles, pedindo a todos que usassem uma peça de roupa "ultrapassada ou inapropriada", que gostassem, no último adeus ao pai, que aconteceu no dia 14 de outubro, em Amarillo, Texas.

Quando leu o texto, o agente funerário quase se engasgou com o pequeno-almoço, de tanto se rir. Assim que colocou o mesmo na página de Facebook da empresa, a publicação teve um retorno fantástico. Em poucos dias, já foi vista mais de 1 milhão de vezes.

"Clarendon é uma cidade com 2 mil pessoas. Eu sabia que muitas iam adorar, mas fiquei chocado quando a publicação 'explodiu'", revelou Chuck Robertson ao The Washington Post.

Estranhos espalhados por todo o país "deixaram comentários". "Eu nunca conheci esse homem, lamento que os nossos caminhos não se tenham cruzado. Se a minha família não me ama o suficiente para fazer um obituário como esse, eu não quero nenhum", escreveu uma das internautas que comentou o post.

Já outra imagina que o "céu esteja um caos agora" com a presença de Robert.

Ao The Washington Post, Charles, que é o mais novo de quatro irmãos, revelou ainda que o pai era um "homem excêntrico e otimista", mas que "enfrentava dificuldades" desde que a mulher tinha morrido, no passado mês de fevereiro.

"Era difícil para ele olhar para a cadeira vazia da minha mãe", disse o norte-americano ao jornal, admitindo que a saúde do pai deteriorou-se muito desde essa altura.

Leia Também: Richard passou 25 anos da sua vida a fazer o "melhor obituário de sempre"

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