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Exército israelita anuncia morte de cinco soldados no sul do Líbano

O exército israelita, que desde o final de setembro realiza uma ofensiva militar terrestre contra o movimento xiita libanês Hezbollah, anunciou hoje que cinco dos seus soldados foram mortos no Líbano, sem especificar a data.

Exército israelita anuncia morte de cinco soldados no sul do Líbano
Notícias ao Minuto

17/10/24 21:07 ‧ Há 3 Horas por Lusa

Mundo Médio Oriente

Cinco soldados da Unidade de Reconhecimento Golani "caíram em combate no sul do Líbano", refere o Exército israelita num comunicado, elevando para 19 o número de militares israelitas mortos desde o início da ofensiva terrestre no Líbano.

 

No mesmo incidente, um oficial e mais dois soldados da mesma unidade "ficaram gravemente feridos", acrescenta-se na nota, indicando que "os soldados foram transportados para um hospital e as suas famílias foram avisadas".

Na Faixa de Gaza, um soldado do 450.º Batalhão (Formação de Comandantes de Esquadra) da Brigada Bislach ficou gravemente ferido na quarta-feira, durante um combate no sul do enclave palestiniano, prossegue o Exército israelita.

No sul do Líbano, um soldado do 12.º Batalhão da Brigada Golani foi gravemente ferido na quarta-feira, durante combates.

Além disso, hoje, um oficial da reserva territorial e dois soldados da reserva do 8173.º Batalhão, 6.ª Brigada, Corpo de Engenharia de Combate, e um soldado da reserva do 8173.º Batalhão, 6ª Brigada, Corpo de Logística, sofreram ferimentos graves durante um combate no sul do Líbano.

Também estes militares foram hospitalizados para tratamento e as suas famílias foram notificadas, indica o Exército israelita, sublinhando que, no total, nove soldados foram feridos com gravidade.

Esta nova fase do conflito, de aumento dramático de tensões entre Israel e o Hezbollah foi desencadeada por dois dias de explosões simultâneas dos dispositivos de comunicação do grupo, primeiro 'pagers', depois 'walkie-talkies' - a 17 e 18 de setembro -, ataques atribuídos a Israel que fizeram cerca de 40 mortos e de 3.000 feridos, de acordo com o mais recente balanço divulgado pelas autoridades libanesas.

Há mais de um ano que as forças israelitas e o Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado ao longo da fronteira entre o Líbano e Israel, nos piores confrontos desde a guerra de 2006, que se intensificaram fortemente este verão, após um ataque que matou 12 crianças nos Montes Golã, ocupados por Israel desde 1967.

As tensões na região do Médio Oriente aumentaram após o ataque de 07 de outubro de 2023 do movimento islamita palestiniano Hamas em território israelita, que fez 1.205 mortos, na maioria civis, e 251 reféns, e em retaliação ao qual o Exército israelita iniciou uma guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza que já fez mais de 42.000 mortos e 97.000 feridos, além de mais de 10.000 desaparecidos, segundo os mais recentes números das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.

A partir do Líbano, o Hezbollah juntou-se logo a 08 de outubro aos ataques contra Israel, em solidariedade com a população palestiniana, abrindo assim uma segunda frente de batalha para Israel, na sua fronteira norte, que faz a comunidade internacional temer o alastramento da guerra a toda a região do Médio Oriente -- mais ainda desde que Israel, além dos constantes bombardeamentos, iniciou uma ofensiva terrestre em território libanês.

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