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Rússia preocupada com "consequências" para civis após morte de Sinouar

A Rússia afirmou hoje estar preocupada com as "consequências para a população civil" após a morte do líder do Hamas, Yahya Sinouar, morto numa operação israelita na Faixa de Gaza na quarta-feira.

Rússia preocupada com "consequências" para civis após morte de Sinouar
Notícias ao Minuto

18/10/24 10:49 ‧ Há 2 Horas por Lusa

Mundo Médio Oriente

"O principal para nós são as consequências para a população civil que estamos a observar neste momento", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.

 

"A catástrofe humanitária em Gaza e no Líbano é motivo de grande preocupação para nós", acrescentou o porta-voz presidencial, citado pelas agências noticiosas russas, quando questionado sobre a reação russa à morte de Sinouar.

Israel confirmou na quinta-feira que tinha matado o principal líder do Hamas e mentor dos ataques de 07 de outubro de 2023, Yahya Sinouar, o homem mais procurado do grupo islamita palestiniano na ofensiva israelita na Faixa de Gaza.

A confirmação oficial surgiu após informações anteriores terem dado conta da elevada probabilidade de um dos mortos resultantes de uma operação de rotina do Exército israelita, na quarta-feira na Faixa de Gaza, ser Yahya Sinouar.

Nascido há 62 anos num campo de refugiados em Khan Yunis, uma cidade no sul da Faixa de Gaza, Yahya Sinouar passou 23 anos nas prisões israelitas antes de ser libertado em 2011, numa troca de prisioneiros.

Em 1987, quando eclodiu a Primeira Intifada, juntou-se ao Hamas, que acabava de ser fundado.

Foi eleito líder do grupo islamita no enclave em 2017, depois de ter criado a reputação de inimigo acérrimo de Israel, tendo estado ainda envolvido na criação do Majd, o serviço de segurança interna do Hamas.

A 06 de agosto passado, após o assassínio em Teerão do chefe do gabinete político do movimento, Ismail Haniyeh, Sinouar foi escolhido para ocupar a posição mais elevada na hierarquia do grupo palestiniano.

Após o ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023 em solo israelita, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 42 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.

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