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Corpos de 501 soldados mortos repatriados pela Rússia

A Rússia repatriou os corpos de 501 soldados ucranianos mortos em combates com forças russas, sobretudo no leste da Ucrânia, anunciaram hoje as autoridades de Kyiv.

Corpos de 501 soldados mortos repatriados pela Rússia
Notícias ao Minuto

18/10/24 15:25 ‧ Há 1 Hora por Lusa

Mundo Ucrânia

"Graças às medidas de repatriamento, foram devolvidos à Ucrânia 501 corpos de defensores ucranianos caídos", declarou o Centro de Coordenação para o Tratamento dos Prisioneiros de Guerra, uma agência governamental, no Telegram.

 

Este é um dos maiores repatriamentos de restos mortais de militares ucranianos desde o início da guerra.

De acordo com o centro de coordenação, a maior parte foi trazida da região de Donetsk, mais especificamente da área de Avdiivka, uma cidade mineira de onde vieram 382 corpos, e cuja captura em fevereiro iniciou um avanço russo que ainda está em curso.

A agência elogiou a assistência do Comité Internacional da Cruz Vermelha e sublinhou que vários organismos estatais e o exército ajudaram a coordenar a devolução dos restos mortais.

As forças da ordem e os peritos forenses vão agora identificar as vítimas, após o que os corpos serão entregues aos seus familiares mais próximos, informou o centro de coordenação ucraniano.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território, e a rejeitar negociar enquanto as forças ucranianas controlem a região russa de Kursk, parcialmente ocupada em agosto.

Leia Também: Ucrânia. Tropas norte-coreanas estão a treinar no extremo-oriente russo

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