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Tropas ucranianas retiram de localidade na região russa de Kursk

O Ministério da Defesa russo informou hoje no seu canal da plataforma digital Telegram que as tropas ucranianas retiraram da área em torno da localidade de Liubimovka, na região russa de Kursk, que faz fronteira com a Ucrânia.

Tropas ucranianas retiram de localidade na região russa de Kursk
Notícias ao Minuto

18/10/24 17:40 ‧ Há 2 Horas por Lusa

Mundo Ucrânia

Segundo o relatório militar russo, os militares ucranianos abandonaram as suas posições perto da localidade de Liubimovka e retiraram em direção à fronteira ucraniana, perante a ameaça de serem cercados por fuzileiros navais do agrupamento de tropas russo "Norte".

 

Liubimovka é uma das localidades ocupadas pelas forças ucranianas que invadiram a região de Kursk a 06 de agosto e que ainda controlam parte do território da Federação Russa.

Anteriormente, o comando militar russo indicara que as suas forças tinham repelido dois contra-ataques ucranianos junto a Liubimovka e na direção de Zelioni Shliaj, outra aldeia na região de Kursk.

Desde o início da invasão da região de Kursk, as Forças Armadas ucranianas sofreram cerca de 25.000 baixas, entre mortos e feridos, segundo o Ministério da Defesa russo.

A tais perdas, de acordo com o comunicado militar, somaram-se as de 167 tanques, 76 veículos blindados de combate, 101 transportes blindados, 200 peças de artilharia e outros equipamentos de combate.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev visaram alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

A entrar no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

As tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguem o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.

As negociações entre as duas partes estão totalmente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.

Leia Também: Rússia procura ampliar guerra com tropas norte-coreanas

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