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UE prolonga missão de observação na RCA até 2026

A União Europeia (UE) prolongou a missão de observação na República Centro-Africana (RCA) por mais dois anos e vai disponibilizar mais 24 milhões de euros durante esse período, foi hoje anunciado.

UE prolonga missão de observação na RCA até 2026
Notícias ao Minuto

16:50 - 21/10/24 por Lusa

Mundo RCA

Em comunicado, o Conselho da UE anunciou que decidiu prolongar até 07 de agosto de 2026 a missão de observação naquele país de África e que durante esse período vai "alocar mais 24 milhões de euros".

 

A missão de observação para a República Centro-Africana foi criada em dezembro de 2019 com o propósito de "apoiar as reformas internas das forças de segurança" para permitir que o país "mitigue os desafios de segurança que tem".

A UE quer que a missão ajude a "melhorar a situação de segurança da população, contribuir para o desenvolvimento do país e para uma paz sustentável".

"A missão apoia prestadores de serviços de segurança coerentes e responsabilizáveis, sob total controlo nacional", acrescentou o Conselho da UE na nota divulgada.

Também hoje, Portugal e Espanha pediram uma abordagem mais europeia e de cooperação para África. Os dois países dizem ter "grande sintonia" em relação aos seus interesses e desafios estratégicos em segurança e defesa "na vertente africana" e em especial em regiões como o Sahel, o Golfo da Guiné, Cabo Delgado (em Moçambique) e República Centro-Africana.

"Os dois países partilham preocupação com as dinâmicas regionais recentes que derivaram em múltiplas crises no Sahel e na subsequente deterioração da situação humanitária", lê-se na declaração divulgada hoje, em que Portugal e Espanha garantem que "reforçarão a cooperação com os organismos regionais africanos de integração", em particular a União Africana, a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

A declaração surgiu depois de uma reunião entre os ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, e de Espanha, José Manuel Albares.

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