O chefe do Departamento de Operações do Estado-Maior da Defesa Civil, Argenis Perales Pérez, afirmou que as mortes ocorreram no município de San Antonio del Sur, na província de Guantánamo (leste), sem adiantar pormenores.
A tempestade, que tocou terra em Cuba como furacão de categoria 1 (de 5) na escala Saffir-Simpson na tarde de domingo, passou pouco mais de 24 horas sobre a ilha, acompanhado de ventos fortes e chuvas intensas.
O furacão atingiu a costa perto de Baracoa ao fim da tarde de domingo e deixou o território cubano nas proximidades de Gibara ao início da noite de segunda-feira, indicou o Instituto de Meteorologia cubano.
Depois de tocar terra, o Óscar enfraqueceu consideravelmente, mas chuvas e trovoadas vão continuar a afetar a ilha das Caraíbas nas próximas horas, especialmente nas zonas montanhosas, indicou o instituto.
Milhares de pessoas foram deslocadas e os danos nas infraestruturas públicas, nas habitações e na agricultura, nomeadamente nas plantações de café, ainda não foram avaliados.
Esta foi a décima quinta tempestade tropical da atual temporada de ciclones no Atlântico e a primeira a atingir Cuba.
Os serviços meteorológicos dos Estados Unidos e de Cuba avisaram há meses que esta época de furacões no Atlântico, entre 01 de junho e 30 de novembro, seria particularmente ativa.
Em setembro de 2017, o furacão Irma atingiu Cuba, onde causou dez mortos e perdas materiais avaliadas em mais de 13 mil milhões de dólares (cerca de 12 mil milhões de euros).
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