Os exercícios, diurnos e noturnos, que se realizaram na ilha de Penghu, fizeram parte de manobras regulares que duraram vários dias e nos quais os soldados se prepararam para o combate em caso de "infiltração aérea e marítima chinesa" na ilha, segundo o Ministério da Defesa de Taiwan.
"O principal objetivo deste exercício noturno é familiarizar o pessoal com o equipamento de visão noturna e ajudá-los a adaptarem-se ao ambiente de combate noturno", disse aos jornalistas o comandante Chen Jyun-Yan.
A China considerou na quarta-feira "completamente normal" ter um porta-aviões a atravessar o Estreito de Taiwan, argumentando que "Taiwan é um território chinês".
Os navios chineses escoltaram o porta-aviões "Liaoning" durante a sua passagem, um dia depois de Pequim ter feito exercícios, incluindo disparos de munições reais, perto de Taiwan, e após manobras militares de cerco em grande escala organizadas pela China na semana passada em torno do território insular, envolvendo vários navios de guerra e aviões de combate.
As manobras chinesas foram realizadas em resposta a um discurso do Presidente de Taiwan, Lai Ching-te, que em 10 de outubro, dia feriado em Taipé, se comprometeu a "resistir à anexação".
A China considera Taiwan como uma das suas províncias, que ainda não conseguiu juntar ao resto do seu território desde o fim da guerra civil chinesa, em 1949.
O Governo chinês manifestou-se favorável a uma reunificação pacífica, mas reitera que não exclui a possibilidade de "recorrer à força", se necessário.
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