Recolher obrigatório renovado na ilha francesa de Guadalupe
O recolher obrigatório parcial foi renovado em Guadalupe, na sequência de vários saques registados na ilha e onde quase um quarto das casas continua sem eletricidade, disseram as autoridades do território ultramarino francês.
© BRIAN NOCANDY/AFP via Getty Images
Mundo Guadalupe
O recolher obrigatório, imposto no sábado à noite, vai vigorar das 22h00 às 05h00 (03h00 às 10h00 de hoje em Lisboa) e abrange partes de uma dezena de comunas do arquipélago das Antilhas Francesas e quer "prevenir o risco de desordem pública" depois da "inaceitável violência urbana" na noite de sexta-feira, declarou a prefeitura, em comunicado.
Esta medida foi renovada pela segunda noite consecutiva em "certos setores" da ilha de Guadalupe, no sul do mar das Caraíbas, em resposta à violência urbana ocorrida na sequência de um corte de energia generalizado.
Na sexta-feira, o "recolher obrigatório geral" em vigor em todo o país não impediu pilhagens e estragos, nomeadamente em Pointe-à-Pitre.
Na capital de Guadalupe, 11 lojas foram vandalizadas, incluindo um supermercado, um banco e três joalharias "atacadas com uma retroescavadora", indicou a procuradora-adjunta, Alexandra Onfray.
No local, a polícia foi alvo de disparos e duas pessoas foram detidas, acrescentou.
Em contrapartida, a noite "relativamente calma" na ilha de Martinica, após vários dias de violência.
Situada a quase sete mil quilómetros de Paris e colonizada por França em 1635, Martinica é palco, desde setembro, de uma mobilização contra o custo de vida, iniciada pelo movimento Reunião pela proteção dos povos e recursos afro-caribenhos (RPPRAC), que degenerou em violência urbana, com vários episódios de pilhagens e atos de vandalismo.
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