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Partido no poder no Japão perde maioria nas eleições, segundo projeções

O Partido Democrático Liberal (LPD), do primeiro-ministro japonês Shigeru Ishiba, perdeu hoje, pela primeira vez desde 2009, a maioria na câmara baixa parlamentar nas eleições gerais, segundo projeções da emissora estatal NHK divulgadas depois do encerramento das urnas.

Partido no poder no Japão perde maioria nas eleições, segundo projeções
Notícias ao Minuto

27/10/24 12:17 ‧ Há 2 Horas por Lusa

Mundo Japão

Estas projeções iniciais da emissora pública NHK, baseadas em sondagens à boca das urnas, atribuíam ao LPD, conservador de direita, entre 153 e 219 lugares.

 

As projeções não esclarecem ainda se o LPD e o seu atual parceiro governamental, o partido budista Komeito, de centro-direita, obterão votos suficientes para conquistar o mínimo de 233 lugares que lhes permitiriam manter-se no poder.

Um tal resultado seria praticamente inédito na história do LDP, que conseguiu manter-se no poder durante quase todos os seus 69 anos de existência - mas cujo escândalo financeiro está a provocar a ira dos eleitores.

A taxa de participação às 18:00 (09:00 GMT) de domingo, duas horas antes do encerramento das urnas, era de 29%, ligeiramente inferior aos 31,6% registados à mesma hora nas últimas eleições legislativas de 2021, segundo o Ministério do Interior.

Cerca de 20% dos recenseados também recorreram ao voto antecipado.

Shigeru Ishiba, 67 anos, convocou as eleições antecipadas pouco depois de se tornar primeiro-ministro, em 01 de outubro, na esperança de beneficiar de um estado de graça para consolidar o seu poder, prometendo aos eleitores "um novo Japão", com um programa de reforço da segurança e da defesa, de aumento do apoio às famílias com baixos rendimentos e de revitalização do mundo rural japonês.

No entanto, o LPD está a lutar contra um escândalo político e financeiro, que já tinha contribuído para a impopularidade do anterior Primeiro-Ministro, Fumio Kishida, uma vez que várias dezenas de membros estão a ser punidos internamente por não terem declarado o equivalente a vários milhões de euros, recolhidos através da venda de bilhetes para noites de angariação de fundos.

Leia Também: Recorde de nove candidatos ao cargo de primeiro-ministro do Japão

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