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Pelo menos 21 mortos em ataques israelitas no sul do Líbano

Pelo menos 21 pessoas morreram este domingo em vários ataques israelitas no sul do Líbano, incluindo nove mortes num atentado bombista nos arredores de Saida, uma grande cidade relativamente poupada à violência, anunciou o Ministério da Saúde libanês.

Pelo menos 21 mortos em ataques israelitas no sul do Líbano
Notícias ao Minuto

27/10/24 23:26 ‧ Há 2 Horas por Lusa

Mundo Médio Oriente

Nove pessoas morreram e 38 ficaram feridas -- incluindo três em estado crítico -- num ataque em Haret Saida, um subúrbio da metrópole de Saida localizado a cerca de 60 quilómetros da fronteira com Israel, segundo uma "avaliação final" do Ministério da Saúde.

 

Um relatório inicial indicou cinco mortos e 13 feridos neste ataque.

Um edifício de três andares foi atingido e o último andar ficou completamente destruído, segundo relatou a agência France-Presse, acrescentando que edifícios vizinhos e dezenas de empresas próximas foram danificados.

O exército libanês bloqueou o acesso à zona, enquanto as ambulâncias transportavam as vítimas, indicou um correspondente da agência noticiosa francesa.

A região é densamente povoada, com pessoas deslocadas de zonas mais a sul que se refugiaram na área. Famílias tiveram de fugir a pé e o ataque não foi precedido por um apelo de Israel para se evacuar a zona.

O exército israelita lançou hoje um apelo para a retirada dos residentes de 10 aldeias no sul do Líbano, antes das operações militares contra o Hezbollah pró-iraniano na zona.

Na cidade de Ain Baal, pelo menos sete pessoas morreram e 24 ficaram feridas num "ataque do inimigo israelita", segundo o Ministério da Saúde.

Entre as vítimas mortais estão três socorristas num centro da Associação al-Rissala, afiliada ao partido xiita Amal, um importante aliado do Hezbollah, mas também uma enfermeira e outras três pessoas que estavam nas proximidades do centro, segundo o relatório.

Nas imediações da cidade de Tiro, cinco pessoas morreram e uma ficou ferida num ataque na cidade de Bourj al-Chemali, segundo o Ministério da Saúde.

O responsável do município de Bourj al-Chemali, Ali Dib, citado pela agência noticiosa libanesa Ani, garantiu que este ataque com 'drones' (aeronaves sem tripulação) ocorreu perto de uma escola ligada à Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).

"A escola não foi diretamente afetada ou alvo, não há vítimas confirmadas dentro da escola", disse um porta-voz da agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

Há mais de um ano que o Hezbollah e Israel se confrontam na fronteira libanesa.

Em 23 de setembro, o conflito transformou-se numa guerra aberta, com operações terrestres, bombardeamentos no sul e leste do Líbano, bem como nos subúrbios de Beirute.

Pelo menos 1.600 pessoas foram mortas no Líbano em mais de um mês.

A guerra no Líbano desalojou 1,3 milhões de pessoas, incluindo mais de 800 mil dentro do país, segundo estatísticas da ONU.

Mais de meio milhão de pessoas, a maioria sírios, fugiram para a vizinha Síria, segundo as autoridades libanesas.

Leia Também: Pelo menos dois mortos em ataque israelita no sul do Líbano

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