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Interferência? Advogado de Trump expulso após se declarar culpado

Kenneth Chesebro, advogado do ex-presidente norte-americano Donald Trump, foi impedido na quinta-feira de exercer a profissão no Estado de Nova Iorque, depois de se ter declarado culpado no caso da alegada interferência eleitoral nas presidenciais de 2020 na Georgia.

Interferência? Advogado de Trump expulso após se declarar culpado
Notícias ao Minuto

01/11/24 06:31 ‧ Há 1 Hora por Lusa

Mundo Kenneth Chesebro

Um painel de juízes da divisão de recurso do Supremo Tribunal de Nova Iorque decidiu que Chesebro está proibido de exercer advocacia neste Estado "com efeito imediato", de acordo com o jornal The Hill, citado pela agência Europa Press.

 

Chesebro chegou a um acordo com o gabinete do procurador distrital do condado de Fulton, Fani Willis, em outubro de 2023, para se declarar culpado em troca de evitar o julgamento e de ver as outras acusações contra si retiradas.

O advogado norte-americano é um dos 19 acusados da tentativa de reverter o resultado das eleições de 2020 no Estado da Georgia, uma conspiração criminosa em que Trump também é acusado, embora o magnata republicano, que é recandidato à Casa Branca nas presidenciais de 05 de novembro, defenda a sua inocência.

Em 31 de maio, Trump tornou-se o primeiro ex-presidente na história norte-americana a ser acusado criminalmente, num caso em Nova Iorque no qual é acusado de falsificar documentos comerciais durante a campanha de 2016 para encobrir um alegado caso com a atriz pornográfica Stormy Daniels.

O júri considerou o magnata republicado culpado no final de maio.

Trump enfrenta em Washington outro processo sobre alegada interferência eleitoral, enquanto na Florida é acusado de ter levado documentos confidenciais da Casa Branca quando deixou o poder, os quais guardou na sua mansão em Mar-a-Lago.

Em 01 de julho, o Supremo Tribunal decidiu que Trump gozava de imunidade parcial por ter servido como Presidente, o que criou incerteza sobre o futuro destes casos.

Devido a esta decisão, o juiz do processo mais avançado, em Nova Iorque, decidiu adiar a leitura da sentença para setembro.

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