AO MINUTO: Trump ou Harris? Norte-americanos elegem 47.º presidente
Acompanhe aqui AO MINUTO a noite eleitoral dos Estados Unidos da América.
Notícias ao Minuto | 22:57 - 05/11/2024© Tayfun Coskun/Anadolu via Getty Images
Ao Minuto Mundo EUA
Os norte-americanos escolhem esta terça-feira o futuro presidente dos Estados Unidos, em ambiente de grande tensão e incerteza. Além disso, existe uma forte probabilidade de não haver um resultado final nos próximos dias ou semanas.
De qualquer modo, uma vitória de Donald Trump faria do candidato republicano o primeiro novo presidente a ser indiciado e condenado por um crime, e dar-lhe-ia o poder de encerrar outras investigações federais pendentes contra si.
O magnata tornar-se-ia também o segundo presidente na história dos Estados Unidos a conquistar mandatos não consecutivos na Casa Branca, depois de Grover Cleveland, no final do século XIX.
A democrata Kamala Harris, por sua vez, poderá ser a primeira mulher, a primeira mulher negra e a primeira pessoa de ascendência sul-asiática a chegar à Sala Oval, quatro anos depois de ter quebrado as mesmas barreiras ao tornar-se vice-presidente.
Terminamos por aqui este acompanhamento. Siga agora AO MINUTO todas as novidades e os resultados destas eleições na ligação abaixo:
Donald Trump recorreu à Truth Social, a sua rede social, para falar em "batota" nas eleições.
"Fala-se muito de batota massiva em Filadélfia. A polícia está a chegar!!!", escreveu.
Contudo, à CNN Internacional, o Departamento de Polícia de Filadélfia disse que não sabia a que é que Trump se estava a referir e que não tinha conhecimento de quaisquer problemas com a votação.
Dois condados da Carolina do Norte vão atrasar a entrega dos resultados em 30 minutos, depois de a Comissão Eleitoral do estado ter concordado em prolongar o encerramento da votação em duas secções de voto devido a problemas técnicos ocorridos durante o dia.
Em causa estão os condados de Wilson e de Burke. No primeiro, os eleitores não puderam votar durante quase uma hora e meia porque uma impressora necessária para gerar os formulários de autorização de voto não estava a funcionar e no condado de Burke as pessoas não puderam votar durante 30 ou 40 minutos quando um computador portátil com o caderno eleitoral oficial teve um problema, indica a AP.
Assim, o conselho estadual não publicará os resultados não oficiais dos condados de Burke e Wilson até que a votação termine nas mesas de voto. Por sua vez, os resultados nos outros 98 condados do estado podem ser comunicados à hora normal de encerramento.
Em Staten Island, o único dos cinco distritos da cidade de Nova Iorque onde Donald Trump venceu as presidenciais (2016 e 2020), os democratas confessam-se surpreendidos com o apoio local a um "tirano" e "misógino".
O barómetro final do jornal The Washington Post dá vantagem à democrata Kamala Harris em quatro dos sete estados oscilantes ('swing states'), que podem ser decisivos neste ato eleitoral. São eles Nevada, Michigan, Wisconsin e Pensilvânia. Vencendo nestes quatro estados, Kamala Harris será eleita presidente dos Estados Unidos.
O candidato a vice-presidente dos Estados Unidos Tim Walz voltou a apelar ao voto, desta vez com recurso a uma fotografia da família.
Ao lado da esposa e dos filhos, o democrata escreveu na rede X: "Quatro votos para Kamala Harris".
"Se já votou, certifique-se de que a sua família e amigos fazem o mesmo", acrescentou.
4 votes for @KamalaHarris!
— Tim Walz (@Tim_Walz) November 5, 2024
If you've already voted, make sure your family and friends do the same. https://t.co/uyNRZrYcpq pic.twitter.com/izcQMYqq1N
Kamala Harris reiterou os apelos ao voto e agradeceu a todos aqueles que estão a fazer telefonemas para a sua campanha.
Numa passagem pela sede do Comité Nacional Democrata, em Washington, D.C., Harris falou com várias pessoas e encorajou-as a ir votar.
"Só queria telefonar-vos para saber onde podem ir votar hoje, se ainda não o fizeram", disse, segundo cita a CNN Internacional.
"Muito obrigada e obrigada por participarem ativamente neste processo tão, tão importante e nesta base da nossa democracia... Não o podemos fazer sem pessoas como vocês", elogiou.
Vários estados norte-americanos controlados pelos republicanos estão a tentar bloquear a observação eleitoral por parte do Departamento de Justiça nas eleições de hoje, rompendo com uma tradição de décadas, segundo relataram as agências internacionais.
Os procuradores-gerais da Florida, Missouri e Texas apresentaram ações judiciais individuais para impedir a entrada de observadores federais nos seus estados, de acordo com a agência noticiosa espanhola EFE.
Um homem foi detido no Centro de Visitantes do Capitólio dos Estados Unidos.
Segundo escreve a CNN Internacional, a polícia do Capitólio referiu que o homem "cheirava a combustível, tinha uma tocha e uma pistola de sinalização".
O suspeito estava a passar pelo controlo de segurança normal, quando os agentes se aperceberam da pistola de sinalização.
O homem terá dito aos agentes que queria chegar ao Congresso.
"Os nossos agentes acabam de prender um homem que foi detido durante o nosso processo de controlo no Centro de Visitantes do Capitólio (CVC). O homem cheirava a combustível, tinha uma tocha e uma pistola de sinalização", refere um comunicado, citado pela estação.
O FBI disse ter conhecimento de que muitas das falsas ameaças de bomba registadas em várias mesas de voto, em diferentes estado, parecem ter origem em domínios de correio eletrónico russos, noticia a Reuters.
O Presidente da República disse hoje estar preocupado com os resultados das eleições presidenciais nos Estados Unidos, afirmando que a eleição de Donald Trump pode representar a imposição de medidas económicas mais desfavoráveis para a Europa.
As eleições presidenciais norte-americanas vão dominar a quinta cimeira da Comunidade Política Europeia e o Conselho Europeu informal, no final da semana em Budapeste, quando a União Europeia aguarda o resultado com receio do impacto nas relações transatlânticas.
Para quinta-feira, está marcada a quinta cimeira da Comunidade Política Europeia, plataforma de coordenação política que junta a União Europeia (UE) e outros países europeus, enquanto na sexta-feira decorre uma reunião informal dos chefes de Governo e de Estado do bloco comunitário, ambas organizadas em Budapeste pela presidência rotativa do Conselho agora assumida pela Hungria.
A candidata presidencial norte-americana democrata, Kamala Harris, instou hoje os norte-americanos a "saírem para ir votar", neste dia de eleições presidenciais nos Estados Unidos, numa emissão de uma rádio local na Georgia, um estado fundamental.
"Encorajo todos a saírem para ir votar", declarou a atual vice-presidente norte-americana, cujo adversário republicano na corrida presidencial é o ex-presidente Donald Trump (2017-2021).
Harris sublinhou que este ato eleitoral é um "ponto de viragem", insistindo no facto de haver duas "visões muito diferentes do futuro da nação" propostas.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu hoje para que se "faça história" no país, com a eleição da candidata democrata Kamala Harris como futura inquilina da Casa Branca, num apelo de última hora em dia eleitoral.
"Vão votar", apelou o governante dos Estados Unidos da América (EUA) numa mensagem publicada nas suas redes sociais, nas quais também partilhou uma página da Internet com informações detalhadas sobre os centros de votação habilitados.
Folks, it’s Election Day.
— President Biden (@POTUS) November 5, 2024
Make your voice heard, America. Vote!
https://t.co/qO2G50OYIK. pic.twitter.com/F4Q9UUF6Nc
A campanha de Kamala Harris, candidata democrata à presidência norte-americana, disse hoje encarar com "paciência" o dia de votação e um possível arrastar da contagem de votos sobretudo em estados-chave, onde se estima grande disputa entre os concorrentes.
"Vamos ser pacientes", disse a diretora de campanha da atual vice-presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Jen O'Malley Dillon, numa entrevista à estação norte-americana MSNBC.
"Estaremos muito atentos ao que acontecer no início da noite (hora local), mas sabemos que alguns dos nossos grandes estados-chave não terão todos os votos contados até tarde na noite ou mesmo de manhã cedo", afirmou.
O dia de eleições nos Estados Unidos amanheceu hoje com grande afluência na mesa de voto da escola Wilson Avenue, junto à Ferry Street de Newark, um dos epicentros da comunidade luso-americana.
Thulasendrapuram, vila no sul da Índia onde o avô de Kamala Harris nasceu, está a rezar pela vitória da democrata. Saiba mais na ligação abaixo:
Donald Trump já votou. O candidato republicano deslocou-se a um centro recreativo em Palm Beach, perto de Mar-a-Lago, na Florida, e fez-se acompanhar da esposa, Melania Trump.
O perímetro em torno do local foi fechado. Antes de votar, recorde-se, falou aos jornalistas e mostrou-se "confiante" na vitória.
Tim Walz, companheiro de candidatura de Kamala Harris, afirmou que a eleição estava "muito próxima".
Em declarações aos apoiantes, num restaurante local, Walz frisou que o país "está farto" das queixas de Trump e que "não há ninguém mais qualificado" do que Harris.
"Mantenham a calma. Mantenham-se calmos", apelou, segundo cita a Reuters, admitindo que levará algum tempo até serem conhecidos os resultados das eleições.
Duas mesas de voto no condado de Fulton, na Geórgia, foram evacuadas, por alguns momentos, na sequência de falsas ameaças de bomba.
De acordo com a Reuters, que cita as autoridades eleitorais do condado, as ameaças visavam um total de cinco mesas de voto e dois desses locais foram evacuados durante cerca de 30 minutos, mas já estão a funcionar normalmente.
O condado está agora a solicitar uma ordem judicial para prolongar o horário de funcionamento das duas mesas por mais 30 minutos para além do prazo limite, de forma a compensar a interrupção.
Donald Trump prepara-se para votar em Palm Beach, na Florida. O republicano está acompanhado da mulher, Melania Trump.
"Fizemos um ótimo trabalho", disse, em declarações aos jornalistas. "Temos um grande país, mas é um país que está com problemas (...) temos de o endireitar", afirmou ainda, dizendo esperar que "os republicanos surjam em força" para votar.
"Sinto-me muito confiante", notou.
Trump assegurou também que "não haverá violência". "Os meus apoiantes não são pessoas violentas. Não preciso de lhes dizer isso. E não quero que haja violência", disse.
"Acho que hoje vamos ter uma vitória muito grande", frisou. "Se eu perder uma eleição, se for uma eleição justa, serei o primeiro a reconhecê-lo", completou.
As ações da Trump Media, o conglomerado criado por Donald Trump cujo principal ativo é a rede Truth Social, sobem 13,7% no início da sessão da bolsa nova-iorquina, em dia de eleições presidenciais.
Na sessão anterior, a Trump Media ganhou 12,37%, o que foi interpretado como uma aposta do mundo financeiro na vitória do candidato republicano Donald Trump nas eleições que disputa com a democrata Kamala Harris.
No entanto, as ações do grupo mediático têm sido das mais voláteis em Wall Street nos últimos seis meses, chegando a um pico de 55,20 dólares no dia 09 de maio e depois uma descida até aos 12,12 dólares em 23 de setembro.
Hoje meia hora após o início da sessão, registavam uma valorização de 13,7% para 39,20 dólares.
O partido de extrema-direita francês União Nacional (RN, sigla em francês) mostra-se mais cauteloso em apoiar abertamente Donald Trump do que no passado, apesar de alguns líderes não esconderem o apoio ao controverso candidato presidencial norte-americano.
O Notícias ao Minuto vai acompanhar as eleições nos Estados Unidos, mas também as televisões, com emissões especiais na RTP, CNN e SIC.
O ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA) Barack Obama divulgou hoje um vídeo a encorajar os democratas a votarem esta terça-feira, perante um cenário de eleições renhidas em que "apenas um punhado de votos" poderá decidir o vencedor.
"Amigos, estas eleições vão ser renhidas. Em alguns estados, apenas um punhado de votos em cada distrito eleitoral poderá decidir o vencedor", afirmou Obama, que ocupou a Casa Branca de 2009 a 2017, num breve vídeo no qual também pede ajuda aos eleitores para mobilizarem outras pessoas a irem às urnas.
"Devem sair e ir votar. Por isso, falem com a vossa família, falem com os vossos vizinhos. Votem em Kamala Harris e Tim Walz", pediu o antigo chefe de Estado, apelando diretamente ao voto nos candidatos democratas que disputam hoje o escrutínio presidencial.
Today is Election Day.
— Barack Obama (@BarackObama) November 5, 2024
Millions of Americans will be going to the polls to show the world who we are and what we stand for. Find out where and when you can vote today at https://t.co/NKXRGNgbZX.
And once you do, I want to see your voting sticker. I’ll be sharing your posts… pic.twitter.com/JwRuT2s08s
O ministro das Finanças português, Joaquim Miranda Sarmento, reiterou hoje que a União Europeia (UE) está preparada para qualquer resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos, que classificou como "um dos eventos mais importantes do ano".
Em declarações aos jornalistas à margem do Conselho de ministros das Finanças da UE (Ecofin), em Bruxelas, Miranda Sarmento referiu que "a UE tem de estar preparada para trabalhar com qualquer presidente dos Estados Unidos, com quem quer que ganhe as eleições de forma democrática", especificando que o tema foi formalmente abordado na reunião.
Moo Deng, a famosa hipopótamo-pigmeu que tem movido multidões nas redes sociais e no Khao Kheow Open Zoo, em Pattaya, na Tailândia, previu que Donald Trump será o vencedor das eleições norte-americanas, na segunda-feira. Contudo, há um senão.
“Moo Deng escolheu Trump porque o pedaço de pitaia era maior”, escreveu o jardim zoológico na rede social X (Twitter).
O candidato republicano à vice-presidência, JD Vance, votou pessoalmente na sua secção de voto em Cincinnati, no Ohio, esta manhã.
O senador confessou ter votado em si mesmo e em Donald Trump, e garantiu que a esposa replicou o gesto.
"Esperamos ganhar, mas, obviamente, independentemente de quem ganhar, metade do país vai ficar, pelo menos parcialmente, desiludida. [...] Acho que vamos ganhar, acho mesmo, mas, em última análise, são os eleitores que tomam essa decisão", disse, citado pela agência Reuters.
Vance considerou ainda que "a melhor forma de sarar a divisão no país é tentar governar o país o melhor possível, criar o máximo de prosperidade possível para o povo americano e recordar os concidadãos americanos que estamos fundamentalmente na mesma equipa, independentemente do nosso voto".
“Fundamentalmente, o que estamos a tentar fazer, o presidente Trump e eu, é apenas construir o tipo de país onde os nossos concidadãos americanos possam realizar os seus sonhos. Isto é para todos os nossos concidadãos americanos - independentemente de em quem votaram", complementou.
E terminou: "Sinto-me bem; nunca se sabe até se saber, mas sinto-me bem em relação a esta corrida. [...] Sinto-me bem com a minha própria corrida há alguns anos, quando votei exatamente neste mesmo local. Espero que corra tão bem para mim e para o presidente Trump como correu há dois anos no estado do Ohio."
Tanto a vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, como o antigo chefe de Estado, Donald Trump, recorreram às redes sociais para apelarem ao voto junto dos internautas.
"América, este é o momento de fazerem ouvir as vossas vozes. Acedam a http://IWillVote.com para encontrarem tudo o que precisam para votar hoje", escreveu a democrata, no X (Twitter).
Trump, por seu turno, disse que teve "um grande dia na Carolina do Norte, na Pensilvânia e no Michigan".
"OBRIGADO! É ALTURA DE SAIR E VOTAR - PARA QUE, JUNTOS, POSSAMOS TORNAR A AMÉRICA GRANDE OUTRA VEZ!!!", escreveu, na mesma rede social.
America, this is the moment to make your voices heard.
— Kamala Harris (@KamalaHarris) November 5, 2024
Go to https://t.co/VbrfuqVy9P to find everything you need to cast your ballot today. pic.twitter.com/EfEFcxNo0z
A GREAT DAY IN NORTH CAROLINA, PENNSYLVANIA, AND MICHIGAN—THANK YOU!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) November 5, 2024
IT’S TIME TO GET OUT AND VOTE—SO TOGETHER, WE CAN MAKE AMERICA GREAT AGAIN!!! https://t.co/QrckeupQKi pic.twitter.com/eQisvQHxMZ
Cerca de 82 milhões de norte-americanos votaram antecipadamente, de acordo com o Election Lab da Universidade da Florida.
O organismo deu ainda conta de que 45 milhões votaram pessoalmente, enquanto cerca de 38 milhões participaram no sufrágio por correio.
Os primeiros a poder ir às urnas foram os residentes de Vermont (nordeste), onde os centros de votação abrem entre as 05h00 e as 10h00 locais.
Às 06h00 (11h00 em Lisboa), os locais de voto de seis outros estados (Connecticut, Kentucky, Maine, New Jersey, Nova Iorque e Virgínia) foram abertos, seguidos, meia hora depois, das urnas em Ohio, Virgínia Ocidental e Carolina do Norte. Este último é considerado um estado-chave para determinar quem irá ocupar a Casa Branca.
Às 13h00 de Lisboa foi aberta a votação em 10 estados com fusos horários diferentes: Arizona, Iowa, Minnesota, Mississippi, Oklahoma, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Tennessee, Texas e Wisconsin.
Meia hora depois foi iniciada a votação no Arkansas e, às 14h00 (de Lisboa), em seis outros estados: Colorado, Montana, Nebraska, Nevada, Novo México e Utah.
Os últimos a abrir foram a Califórnia e o Idaho, às 15h00 de Lisboa, seguidos de Washington e Alasca às 16h00 e, finalmente, o Havai, às 17h00.
O ministro da Economia de Taiwan, J. W. Kuo, afirmou hoje que o seu governo preparou "um conjunto de contramedidas económicas" para a eventual vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas.
Trump "mostrou uma preocupação considerável com as nossas políticas em matéria de 'chips' [semicondutores], mas já avaliámos isso e temos um conjunto de contramedidas, pelo que o impacto não será provavelmente tão grave como se especula", disse Kuo no parlamento.
Kuo referiu ainda que, em caso de vitória eleitoral de Kamala Harris, as políticas económicas e comerciais do Partido Democrata "serão mantidas", "o que implicará alterações mínimas para Taiwan".
O Conselho Editorial do jornal norte-americano New York Times publicou hoje uma mensagem em que pede aos cidadãos dos Estados Unidos para "porem fim à era Trump".
"Vocês já conhecem Donald Trump. Não está apto para liderar. Observem-no. Escutem aqueles que o conhecem melhor. [Donald Trump] já tentou subverter uma eleição e continua a ser uma ameaça para a democracia", refere o editorial de quatro parágrafos e com palavras sublinhadas, publicado na primeira página do New York Times.
O texto do Conselho Editorial do jornal é acompanhada de várias notícias publicadas pelo próprio New York Times sobre a administração do ex-presidente dos Estados Unidos que se prolongou entre 2017 e 2021.
Além da eleição do novo presidente norte-americano, o país vai também eleger 34 senadores (em 100) e todos os 435 membros da Câmara de Representantes.
Há também disputas para governador em 11 dos estados e dois territórios (Porto Rico e Samoa Americana).
A vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, assegurou que a sua equipa estava "otimista e entusiasmada" com as eleições, ainda que tenha exortado os eleitores a fazerem ouvir a sua voz, dado que a Pensilvânia poderá "decidir o resultado".
"A corrida ainda não terminou e temos de terminar em força. Esta poderá ser uma das eleições mais renhidas da história. Cada voto é importante. A poucas horas do fim, ainda temos trabalho a fazer e, como já me ouviram dizer, gostamos de trabalho árduo", disse, durante o comício final em Filadélfia, na Pensilvânia.
A democrata salientou que a sua campanha "não tem sido uma luta contra algo, tem sido uma luta por algo", particularmente por "um futuro com liberdade, com oportunidades e com dignidade para todos os norte-americanos".
"Esta noite, terminamos como começámos - com otimismo, com energia, com alegria, sabendo que nós, o povo, temos o poder de moldar o nosso futuro e que podemos enfrentar qualquer desafio quando o fazemos juntos", disse.
Donald Trump teceu duras críticas a Kamala Harris, que disse ser "uma pessoa de QI muito baixo", durante o seu último comício da campanha eleitoral. O candidato republicano alegou ainda que "muitas pessoas" lhe dizem que Deus o salvou "para salvar a América".
"Kamala é uma pessoa de QI muito baixo e nós não precisamos de uma pessoa de QI muito baixo. Tivemos isso durante quatro anos e o nosso país está a ir pelo cano abaixo", atirou.
Depois de ter chegado quase duas horas atrasado ao evento, várias pessoas já tinham abandonado a sala quando o magnata fez referência à 'intervenção divina' que o salvou das tentativas de assassinato de que foi alvo.
"Muitas pessoas dizem que Deus me salvou para salvar a América. É uma expressão bonita e acho que pode ser verdade", considerou.
O antigo presidente norte-americano, Donald Trump, considerou, no seu último comício da campanha eleitoral, que está a competir contra "um sistema democrata maléfico", e não contra a vice-presidente Kamala Harris.
"Vamos derrotar o sistema corrupto de Washington. Porque não estou a concorrer contra Kamala, estou a concorrer contra um sistema democrata maléfico. Estas pessoas são más. A maioria silenciosa está de volta e amanhã tem de sair e votar", disse, em Grand Rapids, no Michigan.
A vice-presidente e candidata democrata à presidência dos EUA, Kamala Harris, vai passar o dia eleitoral na Casa Branca, enquanto o adversário republicano, Donald Trump, estará na Florida, ambos sob apertado dispositivo policial.
Dos 240 milhões de eleitores elegíveis para as eleições presidenciais nos EUA, perto de 80 milhões votaram antecipadamente, quando as sondagens dizem que todos os desfechos de vitória são possíveis.
Para o dia eleitoral, os Serviços Secretos já montaram um forte dispositivo de segurança, reforçando os piquetes em Washington, onde estará Kamala Harris, e em Palm Beach, na Florida, onde estará Donald Trump.
A candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, e o rival republicano, Donald Trump, empataram hoje em Dixville Notch, historicamente a primeira localidade do país a votar no dia das eleições.
Os seis eleitores de Dixville Notch, no estado de New Hampshire (nordeste dos EUA), votaram à meia-noite (05h00 em Lisboa) e não demorou muito até serem conhecidos os resultados: três votos para o ex-presidente e três para a vice-Presidente.
Este empate parece corroborar as sondagens que mostram resultados muito próximos nos estados mais importantes destas eleições.
O estado da Pensilvânia será palco do último esforço da campanha da vice-presidente Kamala Harris e do ex-presidente Donald Trump no dia da eleição, depois de também terem feito as apresentações finais aos eleitores na mesma zona.
Focado na região sudeste do estado, Trump subiu ao palco em Reading, Pensilvânia, na segunda-feira, para o último discurso antes do dia das eleições presidenciais norte-americanas, que se realizam hoje.
"Se vencermos na Pensilvânia, ganharemos isto tudo", disse o candidato republicano. "Acabou".
Os norte-americanos escolhem hoje o futuro presidente dos Estados Unidos, em ambiente de grande tensão e incerteza e com a forte probabilidade de não haver um resultado final nos próximos dias ou semanas. O Notícias ao Minuto terá acompanhamento em direto durante a madrugada.
Ao longo dos últimos meses, ambos os partidos (mas especialmente o Partido Republicano) contrataram dezenas de escritórios de advogados para as prováveis litigâncias sobre elegibilidade de votos e pedidos de recontagem, sobretudo nos estados cruciais que podem decidir o resultado final.
Com as sondagens a indicarem diferenças marginais (dentro da margem de erro) entre os dois principais candidatos, ninguém espera conhecer um desfecho na noite de hoje, podendo acontecer que o processo se arraste durante dias ou até semanas.
Bom dia. Siga aqui AO MINUTO as eleições norte-americanas.
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