"Ao contrário de Israel, a República Islâmica do Irão não procura uma escalada, mas reservamo-nos o direito inalienável à autodefesa", disse Araghchi numa conferência de imprensa ao lado do seu homólogo paquistanês, Ishaq Dar, em Islamabad.
"Responderemos, com certeza, à agressão israelita, de forma oportuna e apropriada, de maneira muito ponderada e bem calculada", afirmou o ministro iraniano.
Ishaq Dar - cujo país, a única potência nuclear muçulmana, não reconhece Israel -- afirmou que condena "a agressão militar israelita sem limites no Médio Oriente e os seus atos genocidas contra civis".
Desde o ataque do Hamas ao território israelita, em 07 de outubro de 2023, Israel entrou em guerra contra o grupo islamita palestiniano em Gaza e, mais recentemente, contra o movimento xiita libanês Hezbollah, ao mesmo tempo que troca regularmente ataques com o Irão.
No domingo, o Presidente iraniano, Massud Pezeshkian, anunciou que um possível cessar-fogo entre os aliados de Teerão e Israel poderia influenciar a resposta do seu país aos últimos ataques israelitas.
Em 26 de outubro, a força aérea israelita atacou instalações militares no Irão, em retaliação pelos ataques de mísseis iranianos ao seu território em 01 outubro.
O Irão declarou que o ataque de 01 de outubro foi uma resposta ao assassínio dos líderes do Hezbollah e do Hamas alegadamente por Israel.
Israel advertiu o Irão contra qualquer resposta ao seu ataque, enquanto Teerão prometeu, através do seu líder supremo, Ali Khamenei, "uma resposta contundente".
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