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Abbas crê que Trump apoiará "aspirações legítimas" dos palestinianos

O chefe de Estado da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mahmoud Abbas, afirmou-se hoje confiante em que Donald Trump, Presidente norte-americano eleito, irá apoiar as "aspirações legítimas" dos palestinianos.

Abbas crê que Trump apoiará "aspirações legítimas" dos palestinianos
Notícias ao Minuto

06/11/24 13:26 ‧ Há 1 Hora por Lusa

Mundo EUA/Eleições

Saudando o regresso de Trump à Casa Branca, Abbas, num comunicado da presidência palestiniana, expressou o desejo de trabalhar com o novo Presidente "em prol da paz e segurança na região do Médio Oriente".

 

Abbas enfatizou o "compromisso do povo palestiniano com a liberdade, a autodeterminação e a soberania do Estado, de acordo com o direito internacional", segundo se lê no comunicado.

Horas antes, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, saudou a vitória de Trump e felicitou-o pelo "maior regresso da história", numa mensagem publicada nas redes sociais.

"O seu regresso histórico à Casa Branca oferece um novo começo para a América e um regresso a um compromisso com a grande aliança entre Israel e os Estados Unidos da América (EUA). Esta é uma grande vitória!", escreveu o primeiro-ministro na rede social X.

Trump proclamou a sua vitória sobre a democrata Kamala Harris nas eleições presidenciais num discurso a partir da Florida, na madrugada de hoje, enquanto aguarda pela confirmação e oficialização, quando as projeções dos 'media' norte-americanos o colocam a apenas três votos eleitorais de alcançar os 270 necessários para regressar à Casa Branca.

Pelo menos 43.374 pessoas foram mortas e mais de 100 mil sofreram ferimentos no devastado território palestiniano desde o início da ofensiva israelita contra o grupo extremista Hamas, há mais de um ano, sem contar com os milhares de corpos que se estima permanecerem soterrados nos escombros, segundo o mais recente relatório do Ministério da Saúde de Gaza, tutelado pelo Hamas.

O conflito iniciou-se depois do Hamas ter lançado um ataque sem precedentes a Israel em outubro de 2023, matando mais de 1.200 pessoas e raptando outras 250, segundo as autoridades israelitas.

Leia Também: Irão nega promoção da escalada no conflito e defende direito à autodefesa

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