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"Não é momento para táticas". Presidente alemão "preparado" para eleições

O chefe de Estado considerou que deverá prevalecer "a razão e a responsabilidade".

"Não é momento para táticas". Presidente alemão "preparado" para eleições
Notícias ao Minuto

07/11/24 12:35 ‧ Há 1 Hora por Notícias ao Minuto

Mundo Alemanha

O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, garantiu, esta quinta-feira, estar “preparado” para convocar eleições antecipadas e dissolver o parlamento, na sequência da queda da coligação do chanceler Olaf Scholz.

 

“Estou preparado para tomar essa decisão. Mas o nosso país precisa de maiorias estáveis e de um governo capaz de atuar. Esse será o meu critério”, disse o chefe de Estado, citado pelo Bild.

Ao longo de dois minutos, o responsável considerou que esta rutura se trata de uma “crise política que devemos e vamos ultrapassar”, tendo realçado que “o fim de uma coligação não é o fim do mundo”.

“Não é altura para táticas e truques, mas sim para a razão e a responsabilidade”, complementou.

Com o fim da coligação "semáforo", formada pelos liberais, pelo Partido Social Democrata (SPD) e pelos Verdes, o governo passa a ser minoritário.

Saliente-se que, depois da demissão do ministro das Finanças, Christian Lindner, líder do partido liberal FDP, um dos três integrantes da coligação "semáforo", o chanceler Olaf Scholz revelou, em conferência de imprensa, o pedido de uma moção de confiança ao Bundestag a 15 de janeiro, abrindo a porta para eleições em março, seis meses antes da data inicialmente prevista para que a Alemanha fosse a votos.

Além de Lidner, os três outros ministros do Partido Democrático Liberal apresentaram a demissão, tendo o ministro dos Transportes, Volçer Wissing, abandonado o coletivo.

A coligação entre o Partido Social Democrata (SPD), os Verdes, e os Liberais, que estava no poder há quase três anos, tem enfrentado dificuldades praticamente desde o início já que muitas das posições que defendem os seus partidos são opostas. Enquanto o SPD e os Verdes apoiam uma forte atuação do estado, com a emissão de dívida para financiar políticas públicas, caso seja necessário, o FDP tem uma visão contrária.

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