"O Hezbollah (Partido de Deus) continua forte e continua a lutar apesar das considerações erradas de alguns, no Líbano e no estrangeiro, que dizem que (o movimento xiita libanês) está debilitado", disse hoje Khamenei no Conselho Superior em Teerão.
O órgão do sistema político iraniano é composto por 88 clérigos e, entre outras funções, tem como missão eleger o líder supremo da República Islâmica e mediar os contactos com o Parlamento de Teerão.
No mesmo discurso, Khamenei sublinhou que a "ideia" de que o grupo xiita libanês está enfraquecido "é ilusória e errada".
"O mundo vai ver como o Hezbollah vai derrotar o regime israelita", afirmou.
Khamenei recordou o antigo líder do Hezbollah, Hassan Nasralah, assassinado em Beirute durante um ataque israelita.
Da mesma forma elogiou o movimento (sunita) Hamas afirmando que "os palestinianos travaram nove guerras contra o regime sionista".
"Todas estas guerras acabaram com a vitória da resistência", disse referindo-se ao Hamas.
"Estas lutas que continuam no Líbano, em Gaza, na Palestina, vão trazer a vitória" à força que o Irão denomina como "Frente da Resistência".
O Irão apoia uma aliança informal contra Israel formada pelo Hezbollah, o Hamas e os hutis do Iémen.
O líder supremo do Irão não fez neste discurso qualquer referência à vitória de Donald Trump, candidato do Partido Republicano nas eleições presidenciais nos Estados Unidos, terça-feira.
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