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Panda-vermelho bebé terá morrido por stress causado por fogo de artifício

A panda-vermelho tinha apenas três meses e ter-se-á engasgado no vómito causado pelo stress do barulho.

Panda-vermelho bebé terá morrido por stress causado por fogo de artifício
Notícias ao Minuto

15/11/24 17:45 ‧ Há 2 Horas por Notícias ao Minuto

Mundo Escócia

Os tratadores do Jardim Zoológico de Edimburgo, na Escócia, revelaram, na sexta-feira, que um panda-vermelho bebé terá morrido devido ao stress provocado por fogo de artifício na cidade, durante as celebrações da Noite das Fogueiras. 

 

Segundo Ben Supple, diretor-executivo adjunto da Sociedade Zoológica Real da Escócia (RZSS), a panda-vermelho tinha apenas três meses e ter-se-á engasgado no vómito causado pelo stress do barulho.

"A Roxie perdeu recentemente a sua mãe Ginger, mas estava a reagir bem aos cuidados especializados da nossa equipa de especialistas e alimentava-se de forma independente", explicou. "Infelizmente, engasgou-se com o vómito na noite da fogueira e os nossos veterinários acreditam que se tratou provavelmente de uma reação ao fogo de artifício".

A Noite da Fogueira, conhecida também como Noite de Guy Fawkes, assinala-se a 5 de novembro para celebrar uma conspiração falhada de para fazer explodir o parlamento britânico, em 1605.

Durante as celebrações, nas quais se acendem fogueiras e fogos de artifício, "Roxie tinha acesso à sua toca, mas os ruídos assustadores parecem ter sido demasiado para ela"

"Sabemos que os fogos de artifício podem causar stress a outros animais do jardim zoológico e não podemos excluir que possam ter contribuído para a morte prematura da mãe de Roxie, Ginger, apenas cinco dias antes [durante as celebrações do Dia das Bruxas]", acrescentou.

A Sociedade Zoológica Real da Escócia deu início a uma petição para que sejam impostas restrições mais rigorosas ao uso de fogo de artifício e apelou à proibição da venda e à realização de espectáculos pirotécnicos públicos apenas com luz. O documento já foi assinado por mais de um milhão de pessoas e entregue ao gabinete do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer. 

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