Governo israelita aplaude alargamento de sanções da UE contra Irão
O governo israelita aplaudiu hoje a decisão da União Europeia (UE) de alargar as sanções contra o Irão, destacando que estas "vão prejudicar o processo de produção de mísseis e drones".
© MENAHEM KAHANA/AFP via Getty Images
Mundo Médio Oriente
A UE proibiu esta segunda-feira a exportação, transferência, fornecimento ou venda de componentes utilizados no desenvolvimento e produção de mísseis e de veículos aéreos não tripulados, pela UE ao Irão. Além disso, adotou medidas restritivas contra uma pessoa e quatro entidades.
Foram sancionadas três companhias aéreas iranianas, duas empresas de contratação pública e duas empresas ligadas ao desenvolvimento de propulsores utilizados no lançamento de mísseis e foguetes, além do ministro-adjunto da Defesa do Irão.
"Tornarão mais difícil o fornecimento de armas a zonas de combate através de navios e aumentarão a pressão económica" afirmou o ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Gideon Saar, depois de elogiar as "duras sanções contra o regime iraniano" na sua conta da rede social X.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros Iraniano, Abbas Araqchi, condenou veementemente as sanções da UE, afirmando que constituem uma "violação injustificada e contrária" ao Direito Internacional.
Desde setembro, os 27 têm vindo a denunciar a entrega de mísseis balísticos e drones do Irão à Rússia para serem utilizados na agressão militar na Ucrânia.
No passado dia 14 de outubro, foram também adotadas medidas restritivas contra sete pessoas e sete entidades pelo desenvolvimento e pela transferência de drones, mísseis e tecnologias relacionadas para a Rússia.
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