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Coreia do Norte quer mais intercâmbios e cooperação com Rússia

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, pediu mais intercâmbios e cooperação com Moscovo, no âmbito duma reunião com o ministro dos Recursos Naturais e Ecologia russo, Alexandr Kozlov, noticiou hoje a imprensa local.

Coreia do Norte quer mais intercâmbios e cooperação com Rússia
Notícias ao Minuto

19/11/24 13:06 ‧ Há 2 Horas por Lusa

Mundo Kim Jong Un

Segundo a imprensa, Kozlov chefia a delegação governamental da Federação Russa que participará na 11.ª reunião do Comité Intergovernamental dos dois países para a cooperação nas áreas do comércio, economia, ciência e tecnologia.

 

"(Kim Jong Un) afirmou que é necessário impulsionar mútua e poderosamente a co-prosperidade e o desenvolvimento dos dois países, promovendo ainda mais o comércio intergovernamental, os intercâmbios económicos, científicos e tecnológicos", relatam os meios de comunicação sobre a reunião que decorreu segunda-feira.

O líder do país asiático defendeu a "cooperação de uma forma mais ampla e diversificada, uma vez que as relações de amizade e cooperação" entre Pyongyang e Moscovo "atingiram um novo nível estratégico".

Neste encontro também foi valorizado o reforço da "solidariedade e a cooperação bilaterais" desde a "conclusão de um novo tratado entre os dois países", numa referência à aliança estratégica alcançada em junho.

Durante o último ano, os laços entre Pyongyang e Moscovo têm sido estreitados designadamente pelas duas cimeiras entre Kim e o Presidente russo, Vladimir Putin e pela mobilização de cerca de 10 mil soldados norte-coreanos para apoiar os russos na invasão à Ucrânia.

A decisão do regime norte-coreano de enviar tropas para a frente ucraniana foi condenada pela comunidade internacional e poderá ser um dos fatores que levaram Washington a aprovar o uso de armas de longo alcance por Kiev contra alvos no território russo.

A autorização do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, vem na sequência do acordo alcançado em maio sobre a utilização de armas norte-americanas para atacar regiões fronteiriças do lado russo da fronteira, mas não inclui a utilização de Army Tactical Missile Systems (ATACMS) ou outros mísseis de longo alcance.

A Ucrânia há muito que pedia essa mudança, mas a atual administração dos EUA tinha hesitado até agora tomar uma decisão, receando que isso pudesse levar a uma nova escalada do conflito, iniciado em fevereiro de 2022.

A autorização a cerca de dois meses de Biden deixar a Casa Branca (presidência norte-americana), já obteve reação do Kremlin (Presidência russa), que acusou os EUA de estarem a atirar gasolina para a fogueira.

Leia Também: Irmã de Kim Jong Un acusa Kyiv e Seul de serem "cães malcriados dos EUA"

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