Shigeru Ishiba disse no parlamento japonês que espera levar a aliança entre Tóquio e Washington "a novos patamares".
Além disso, declarou esperar o reforço dos "interesses nacionais de ambos os países de forma concertada", numa altura em que Donald Trump, que inicia um novo mandato em janeiro, dá sinais de querer levar a cabo uma política mais isolacionista.
"Naturalmente, os Estados Unidos têm os seus próprios interesses nacionais e o Japão tem os seus. Uma troca de opiniões francas e o reforço dos interesses nacionais respetivos dos nossos dois países contribuirão para a realização de um Indo-Pacífico livre e aberto", insistiu.
O primeiro-ministro liberal, que tomou posse no início de outubro, não mencionou explicitamente a China.
Mas Tóquio fica frequentemente alarmado com o comportamento das forças chinesas no âmbito dos diferendos territoriais na região Ásia-Pacífico, nomeadamente em torno de Taiwan, que Pequim considera uma província chinesas.
No início de outubro, Ishiba afirmou que "a Ucrânia de hoje pode ser a Ásia Oriental de amanhã".
Shigeru Ishiba reiterou que vai tentar estabelecer laços construtivos com Pequim, lembrando as conversações com o Presidente chinês, Xi Jinping, à margem de uma cimeira do fórum APEC (Cooperação Económica Ásia-Pacífico), em novembro.
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