A Defesa Civil de Gaza especificou que o ataque ocorreu na zona de Tal Al Zaatar e que no interior do edifício se encontravam principalmente grupos de deslocados oriundos de outras partes do norte do enclave, segundo um comunicado recolhido pela agência de notícias palestiniana Maan.
As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) elevaram no sábado o número de mortos para quase 44.400 e mais de 105.100 feridos devido à ofensiva lançada por Israel contra o enclave após os ataques de 07 de outubro de 2023, que provocou 1.200 mortos e quase 250 sequestrados em território israelita.
A organização não-governamental (ONG) Save the Children denunciou no sábado que um funcionário morreu no bombardeamento israelita, afirmando-se "devastada e indignada" pelo assassinato de de Ahmad Faisal Islim al Qadi, de 39 anos, que trabalhava para a equipa administrativa em Gaza desde maio deste ano.
Al Qadi "foi assassinado à primeira hora da tarde de sábado quando regressava a casa com a sua mulher e filha de três anos da mesquita" da localidade, um dos epicentros dos ataques israelitas no sul da Faixa de Gaza.
Esta é a segunda morte no pessoal da Save the Children na sequência de um ataque aéreo israelita desde que começou a guerra contra o Hamas em outubro de 2023, após os ataques do movimento islamita palestiniano em solo israelita em que morreram cerca de 1.200 pessoas e mais de duas centenas foram raptadas.
Sameh Ewaida, de 39 anos, como a sua mulher, quatro filhos e membros da sua família morreram em dezembro de 2023.
"Não há palavras suficientes para expressar a dor e a indignação que sentimos pela perda de Ahmad no ataque aéreo israelita. Era um membro valioso da nossa equipa e era muito querido por todos os que o conheceram", salientou Inger Ashing, diretora executiva da Save the Children International, que exigiu uma responsabilização imediata pelos ataques israelitas contra os membros da sua organização e o resto dos funcionários humanitários.
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