O Conselho dos Assuntos Continentais (MAC), o principal órgão político de Taiwan responsável pelas relações com a China continental e as suas duas regiões administrativas especiais, anunciou ainda a elevação do seu aviso aos viajantes para a China para o segundo nível de alerta mais elevado.
Estas linhas diretas ajudarão a "responder a questões sobre o funcionamento do sistema ou sobre os riscos de segurança pessoal associados às viagens" para a China, Hong Kong ou Macau, declarou o MAC, em comunicado.
Embora os taiwaneses não sejam obrigados a registar as suas viagens para a China, o número dos que o fizeram este ano disparou, de acordo com os dados divulgados pelo MAC.
Entre janeiro e outubro, o número de pessoas que se registaram antes de viajar para a China continental aumentou cerca de 14 vezes, em relação ao ano passado, segundo o MAC.
Os registos para Hong Kong e Macau "ultrapassaram cinco vezes o total do mesmo período do ano passado".
A China "continuou a adotar e a alterar as leis de segurança nacional, o que levou a vários incidentes envolvendo a detenção arbitrária, a prisão e interrogatório de cidadãos taiwaneses na China continental, Hong Kong e Macau", referiu o MAC.
Em junho, o Governo taiwanês já tinha instado a população a evitar "viagens desnecessárias" à China, depois de Pequim ter anunciado, uma semana antes, diretivas que previam a pena de morte para os apoiantes "intratáveis" da independência da ilha.
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