Aprovação do 15.º pacote de sanções enfraquece "máquina de guerra" russa

A alta-representante da União Europeia (UE) para a Política de Segurança considerou hoje que a aprovação do 15.º pacote de sanções contra a Rússia vai "enfraquecer a máquina de guerra" de Moscovo e que é necessário "continuar a pressionar fortemente" o Kremlin.

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© Beata Zawrzel/NurPhoto via Getty Images

Lusa
11/12/2024 16:43 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

preciso continuar a pressionar fortemente a Rússia. A aprovação do 15.º pacote de sanções é um bom sinal. Isto vai enfraquecer ainda mais a máquina de guerra de Putin", escreveu Kaja Kallas na rede social X.

 

Também naquela rede social, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, congratulou os embaixadores dos países da UE pela aprovação destas sanções "contra a frota obscura e os cúmplices" do Kremlin.

"Isto é mais uma forte mensagem: o nosso apoio à Ucrânia não vai tremer", completou a representante daquela instituição.

Os embaixadores dos Estados-membros junto da UE chegaram hoje a acordo sobre o 15.º pacote de sanções à Rússia face à invasão da Ucrânia, abrangendo a "frota fantasma" que transporta petróleo russo, informaram fontes diplomáticas.

"Os embaixadores acabam de chegar a acordo sobre o 15.º pacote de sanções em reação à agressão da Rússia contra a Ucrânia", anunciou a presidência húngara rotativa do Conselho da UE numa publicação na rede social X.

A informação foi confirmada à Lusa por fontes diplomáticas comunitárias, que precisaram que este acordo de princípio sobre o 15º pacote de sanções à Rússia será adotado no Conselho de Negócios Estrangeiros, na próxima segunda-feira em Bruxelas.

A ideia é abranger os navios-tanque que transportam petróleo russo, a "frota fantasma" russa, que se traduz numa importante fonte de financiamento para a Rússia continuar a sua guerra na Ucrânia.

Em concreto, neste pacote hoje aprovado, serão abrangidos cerca de 50 navios-tanque, de acordo com as fontes diplomáticas ouvidas pela Lusa.

De forma a contornar as sanções da UE a este combustível fóssil, Moscovo utiliza petroleiros antigos para exportar petróleo bruto e produtos petrolíferos para o estrangeiro, navios que, além de não respeitarem os habituais registos, também suscitam receios quanto ao elevado risco de catástrofes ambientais, incluindo derrames de petróleo.

Leia Também: Embaixadores da UE chegam a acordo sobre 15.º pacote de sanções à Rússia

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