"Atualmente há uma hipótese de um novo acordo", disse Katz, na conversa telefónica com Austin, de acordo com um comunicado do seu gabinete.
"Esperamos a libertação de todos os reféns, incluindo os cidadãos norte-americanos", assegurou o ministro israelita.
Katz falou ainda com Austin sobre a decisão do Exército israelita de ocupar, após a queda do regime do Presidente al-Assad, a zona desmilitarizada da Síria que faz fronteira com Israel, argumentando que os ataques ao território sírio procuram neutralizar perigos futuros.
Em relação ao Líbano - país com o qual Israel acordou um cessar-fogo, em 26 de novembro, após um ano de confrontos - Katz reiterou a sua posição de "tolerância zero contra violações", apesar de ambas as nações se acusarem mutuamente de incumprimento.
Durante a conversa telefónica de hoje, Estados Unidos e Israel concordaram em cooperar para impedir qualquer tentativa de "contrabando de armas do Irão para o Líbano, através da Síria".
A conversa entre os dois responsáveis pela pasta da Defesa acontece num momento de certo otimismo quanto ao regresso à mesa das negociações para chegar a uma trégua em Gaza, depois de um impasse que dura desde agosto.
No interior do enclave, permanecem 96 reféns sequestrados nos ataques do Hamas de 07 de outubro, dos quais pelo menos 34 estão mortos, segundo o Exército israelita, um número que poderá ser já superior.
Em mais de um ano de guerra, o Hamas e Israel só chegaram a acordo sobre um cessar-fogo e a libertação de reféns em novembro do ano passado.
Nessa altura, 105 dos 251 raptados a 07 de outubro foram libertados, em troca de 240 prisioneiros palestinianos que estavam presos em cadeias israelitas.
[Notícia atualizada às 18h20]
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