"O Hezbollah está a perder (...) uma linha de abastecimento militar através da Síria, mas esta perda continua a ser um detalhe no contexto da ação da resistência" contra Israel, disse Naïm Qassem num discurso transmitido pela televisão, acrescentando que "a resistência deve adaptar-se às circunstâncias".
O Hezbollah, pró-iraniano, apoiou militarmente Bashar al-Assad durante mais de uma década de conflito na Síria.
Na sua declaração, Qassem, disse que ainda é muito cedo para "julgar" os rebeldes que derrubaram Bashar al-Assad, mas espera que os novos governantes do país vizinho decidam cooperar com o Líbano.
"Ajudámos a Síria porque estava na posição da Resistência, mas agora o regime caiu nas mãos de novas forças. Não podemos julgar estas forças até que se estabeleçam e adotem posições claras", afirmou.
"Esperamos que a escolha do novo regime e do povo sírio seja a cooperação entre os dois povos e os dois governos da Síria e do Líbano", acrescentou.
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