"Penso que há algumas centenas de mortos, talvez cheguemos perto de mil", disse o presidente do departamento de Mayotte, François-Xavier Bieuville, à estação de televisão Mayotte La 1ère, citado pela Associated Press.
O autarca admitiu que era "extremamente difícil" obter um número exato agora, depois de as ilhas do Oceano Índico terem sido atingidas pelo intenso ciclone tropical no sábado, causando destruição generalizada.
As autoridades confirmaram pelo menos 11 mortes em Mayotte no início de domingo, mas disseram que se espera que o número aumente.
Mayotte, no sudeste do Oceano Índico, ao largo da costa de África, é a ilha mais pobre de França e o território mais pobre da União Europeia.
O ciclone Chido fez pelo menos 11 mortos e causou danos generalizados no território insular francês de Mayotte, no Oceano Índico, em grande parte pobre, antes de atingir domingo em Moçambique, na costa leste de África.
O intenso ciclone tropical poderá afetar 2,5 milhões de pessoas no norte de Moçambique, uma vez que as agências humanitárias alertaram para mais perdas de vidas e danos graves.
O Ministério do Interior francês disse que está a ser difícil obter um número preciso de mortos e feridos em Mayotte, mas confirmou que houve pelo menos 11 mortes. Um hospital informou que nove pessoas estavam em estado crítico e outras 246 ficaram feridas, disse o ministério.
O Chido atravessou o sudeste do Oceano Índico na sexta-feira e no sábado, atingindo também as ilhas vizinhas de Comores e Madagáscar. As autoridades das Comores afirmaram que 11 pescadores que saíram para o mar no início desta semana estavam desaparecidos.
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