"Nunca me vou perdoar por esta decisão, porque sei que lhe causou uma imensa dor", disse Marine Le Pen, numa entrevista ao Journal du Dimanche, referindo-se ao pai, que morreu na terça-feira aos 96 anos.
Quatro anos depois de suceder ao pai na liderança da Frente Nacional, Marine Le Pen decidiu, em 2015, exclui-lo do partido, retirando-lhe o título de "presidente honorário", depois de ele ter afirmado que "a ocupação da Alemanha [nazi] não tinha sido particularmente desumana".
"Tomar esta decisão foi uma das mais difíceis da minha vida. E até ao fim da minha vida perguntar-me-ei sempre: poderia ter feito diferente?", questionou Marine Le Pen.
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