Aumento das despesas com a defesa da NATO é uma questão "crucial"

Os ministros da Defesa dos Países Baixos e dos países bálticos alertaram hoje que aumentar as despesas de defesa da NATO vai ser uma questão fundamental na cimeira que se realizará em Haia, em junho.

Notícia

© Getty Images

Lusa
15/01/2025 22:58 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Defesa

Os governantes dos Países Baixos, Estónia, Letónia e Lituânia estiveram reunidos na cidade neerlandesa para coordenar questões "cruciais" antes da cimeira com os 32 Estados-membros e para reforçar a cooperação ao longo do flanco leste da Aliança com a Rússia.

 

"Para a próxima cimeira da NATO em Haia, nós [Lituânia] defendemos dedicar 3% do PIB (produto interno bruto) a investimentos [de defesa]", disse o ministro da Defesa lituano, Dovile Sakaliene, considerando que "isso deve aplicar-se a todos".

A cimeira da NATO nos Países Baixos "pode ser histórica (...) e já vimos e ouvimos as mensagens do presidente eleito Trump", realçou o ministro da Defesa da Estónia, Hanno Pevkur.

"Não importa qual o acordo ou a decisão final em Haia. Todos compreendemos que 2% [do PIB] não é suficiente", acrescentou.

O Presidente dos Estados Unidos eleito, Donald Trump disse na semana passada que queria que os membros da União Europeia (UE) aumentassem as despesas para 5% do PIB.

Os países da NATO comprometeram-se há dez anos, após a anexação da península da Crimeia, na Ucrânia, pela Rússia, a gastar pelo menos 2% do seu PIB em despesas militares, sendo que apenas nove Estados-membros não mantiveram o pacto.

A invasão da Ucrânia pela Rússia levou os países da Aliança Atlântica a aumentar ainda mais as suas despesas militares.

Em dezembro passado, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, também apelou a um aumento, dizendo: "Vamos precisar de muito mais do que 2%".

O ministro dos Negócios Estrangeiros neerlandês, Ruben Brekelmans, que acolheu a reunião, disse que era fácil "apresentar uma percentagem", mas que o número poderia ser difícil de atingir.

"Face à iminência da ameaça russa, não se trata simplesmente de estabelecer uma percentagem, porque isso é fácil", disse Brekelmans.

E acrescentou: "Devemos também perguntar-nos se essa percentagem é acordada na cimeira -- como vamos conseguir isso."

Leia Também: Polónia já instruiu 6.000 militares ucranianos

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas