Um homem neonazi, de 32 anos que tinha sido detido por tentativa de homicídio, depois de ter esfaqueado um homem, requerente de asilo, num hotel em Worcestershire, no Reino Unido, foi condenado a prisão perpétua.
De acordo com The Guardian, Callum Parslow, foi sentenciado a prisão perpétua, tendo de cumprir, no mínimo 22 anos e oito meses, depois de ter atacado um homem, de 25 anos, natural de África, com uma faca num hotel como "protesto" contra as travessias do Canal da Mancha por imigrantes.
Durante a sentença, o juiz disse: "Cometeu um ataque cruel e arbitrário a um completo estranho que sofreu vários ferimentos como resultado da sua violência", acrescentando que o que motivou o ataque foi a "adoção de uma mentalidade neonazi" que "alimentou visões distorcidas, violentas e racistas".
"Isto foi, sem dúvida, um ataque terrorista", afirmou o juiz.
A vítima, que sobreviveu ao ataque, disse ter sido um "milagre", tendo em conta os ferimentos que sofreu no peito e na mão.
Antes de ser detido, Parslow, que tem uma assinatura de Adolf Hitler tatuada no braço, tentou fazer uma publicação na rede social X, onde escrevia: "Acabei de cumprir o meu dever com Inglaterra... Vão chamar-me terrorista e extremista, mas eu não sou. Sou apenas um jardineiro a cuidar do jardim de Inglaterra. Removi as ervas daninhas; exterminei as espécies invasoras", pode ler-se na noticia do jornal britânico.
O caso remonta a 2 de abril de 2024.
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