Numa das primeiras decisões após ter tomado posse na segunda-feira, Trump revogou uma ordem executiva do antecessor, Joe Biden, que punia os colonos israelitas acusados de violência contra os palestinianos na Cisjordânia ocupada.
"O levantamento das sanções contra os colonos extremistas vai encorajá-los a cometer mais crimes contra o nosso povo", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano num comunicado citado pela agência francesa AFP.
A diplomacia palestiniana advertiu "contra as tentativas de fazer explodir a situação na Cisjordânia ocupada em busca de justificações para copiar os crimes de genocídio e deslocação cometidos por Israel na Faixa de Gaza e transferi-los para a Cisjordânia".
Segundo a ANP, a situação visa preparar "a criação e um estado de caos violento para facilitar" a anexação da Cisjordânia por Israel.
A decisão de Trump foi saudada pelo ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, que considerou as sanções impostas em fevereiro 2024 como "uma intervenção grave e flagrante nos assuntos internos de Israel".
"O apoio inabalável e intransigente ao Estado de Israel é uma prova da sua intensa relação com o povo judeu e do nosso direito histórico à nossa terra", escreveu o ministro ultranacionalista nas redes sociais dirigindo-se a Trump.
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