"Na Organização Internacional para as Migrações (OIM), estamos a analisar as ordens executivas para, basicamente, perceber quais serão as implicações no nosso trabalho", disse o porta-voz da agência, Kennedy Okoth, numa conferência de imprensa.
A porta-voz da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Shabia Mantoo, expressou opinião semelhante, afirmando que a organização está também a avaliar as potenciais consequências das decisões da Administração Trump.
Hoje, o Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos recordou as obrigações dos Estados Unidos e de outros países-membros da ONU sobre o respeito às liberdades fundamentais e aos direitos dos migrantes, assinalando que o pedido de asilo é uma destas prerrogativas.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, declarou "emergência nacional" na fronteira com o México durante a tomada de posse, na segunda-feira, e assinou vários decretos para fazer cumprir as suas promessas, nomeadamente militarizar a fronteira, proibir a entrada de migrantes e requerentes de asilo e deportar vários milhões de pessoas que vivem ilegalmente nos Estados Unidos.
Leia Também: ONU pede respeito pelos direitos dos migrantes após medidas de Trump