Uma bebé de nove meses, que foi atacada por um cão de raça American Bully XL em Hawkinge, perto de Folkestone, Kent, no Reino Unido, no dia 11 de dezembro, sobreviveu depois de ter passado três semanas nos cuidados intensivos do King's College Hospital, no sul de Londres. Agora está a recuperar em casa.
A tia-avó da bebé Arabella, Stephanie Coombs, de 33 anos, contou ao jornal britânico Mirror que o cão "passou-se" e começou a atacar a "corajosa" criança na sala. A bebé teve de ser transportada para o hospital de helicóptero.
O estado debilitado levou os médicos a colocarem Arabella em coma induzido, nos cuidados intensivos. No entanto, os ferimentos não exigiram que fosse submetida a qualquer cirurgia e já teve alta, após três semanas.
Cão de raça American Bully XL© Brian Lawless/PA Images via Getty Images
"Arabella está a ir muito bem, abençoada seja ela assim como a mãe. Foi colocada em coma induzido para obter o melhor resultado positivo possível, para que pudesse melhorar, uma vez que é apenas uma bebé. A Arabella e a mãe têm sido muito corajosas”, contou o avô da bebé ao jornal local Kent Online.
O cão, que se chamava Hunter, foi apreendido para polícia e acabou por ser entanasiado por um veterinário.
Os cães da raça American Bully XL foram, em 2023, adicionados à lista de cães proibidos no Reino Unido, tornando ilegal possuir um sem permissão a partir de 1 de fevereiro de 2024.
Desde o início do ano passado que estes cães passaram a ter que usar açaime e trela em público.
No entanto, várias instituições britânicas de bem-estar animal, incluindo a RSPCA (associação que promove o bem-estar dos animais), afirmaram, na altura, que proibir raças específicas de cães não é a solução.
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