O autarca escreveu na sua conta de Telegram que os primeiros drones com destino a Moscovo foram destruídos em Kolomna e Ramenskoe, na região de Moscovo.
"De acordo com os dados preliminares, não há danos ou vítimas no local onde os fragmentos caíram", referiu.
Poucos minutos depois, Sobyanin revelou que mais duas aeronaves não tripuladas foram abatidas em Podolsk, 40 quilómetros a sul de Moscovo.
O presidente da câmara escreveu então sobre mais drones destruídos, desta vez num subúrbio a sul de Moscovo e numa cidade a cerca de 40 quilómetros a norte da cidade.
O ataque provocou a suspensão temporária das operações em três aeroportos da capital russa, noticiou a agência Efe.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
No terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.
As tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguem o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk, e da recente autorização do então Presidente norte-americano cessante, Joe Biden, à Ucrânia para utilizar mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos para atacar a Rússia.
As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.
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