"A paz será alcançada através da força e temos de fazer tudo o que pudermos para apoiar a defesa da Ucrânia", afirmou Starmer durante uma conferência de imprensa com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.
"Isso significa estabilizar a linha da frente, fornecer o equipamento e a formação de que necessitam. E é por isso que este ano o Reino Unido vai dar mais apoio militar à Ucrânia do que nunca", acrescentou o líder trabalhista.
Starmer reuniu-se com Rutte na sede da NATO em Bruxelas, antes de se dirigir até ao Palácio Egmont na capital belga, onde está a decorrer uma cimeira informal com os líderes da UE para debater o futuro da política de defesa do continente.
O político britânico foi convidado a participar no jantar de trabalho dos líderes da UE, assinalando a primeira participação de um ministro britânico numa reunião de líderes da UE desde o 'Brexit', como ficou conhecido o processo da saída britânica do bloco europeu há cinco anos.
"É muito importante que mantenhamos a nossa determinação em apoiar a Ucrânia, e isso significa que temos de continuar a colocar a Ucrânia na posição mais forte possível, seja fornecendo recursos, seja treinando, seja financiando", disse o líder britânico após sua chegada à reunião dos líderes europeus.
Starmer sublinhou que o apoio a Kyiv é "de importância vital" e que "qualquer discussão sobre garantias de segurança é secundária em relação à questão de colocar a Ucrânia na posição mais forte possível".
"Não sabemos o que o futuro nos reserva. O que sabemos é que, aconteça o que acontecer, ou nos próximos meses, é importante que a Ucrânia esteja na posição mais forte possível", concluiu.
A guerra na Ucrânia foi desencadeada em fevereiro de 2022 pela invasão russa, comandada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.
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