"O Governo do Zimbabué apoia a decisão do Governo dos Estados Unidos da América de repatriar e devolver os nossos cidadãos zimbabueanos que possam ter estado a residir ilegalmente nos EUA", disse Mnangagwa numa breve mensagem na rede social X.
A imprensa local zimbabueana informou que 545 zimbabueanos poderão ser deportados dos EUA, segundo uma lista divulgada por Washington, em resultado da nova política norte-americana de deportações em massa contra os mais de 11 milhões de pessoas que vivem ilegalmente no país.
Durante a campanha eleitoral, Trump prometeu levar a cabo a maior deportação de migrantes da história dos EUA e garantiu que a prioridade seriam os que tivessem cometido crimes no país.
Numa das dezenas de ordens executivas que assinou após a tomada de posse, Trump deu instruções ao Departamento de Justiça dos EUA para "dar prioridade" à perseguição de indivíduos por "entrada imprópria" e "presença contínua não-autorizada".
De acordo com os números divulgados pelo serviço de Imigração e Controlo Aduaneiro (ICE) nas redes sociais, cerca de 8.000 pessoas foram detidas desde a tomada de posse de Trump, em 20 de janeiro, embora muitas delas já tenham sido libertadas, permanecendo vigiadas.
As deportações geraram tensões com vários países latino-americanos, como a Colômbia e o México, embora estas nações tenham acabado por aceitar os repatriamentos.
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