Lina, a mulher de 49 anos morta pelo marido à frente dos quatro filhos, em Benalmádena, na Andaluzia, em Espanha, tinha pedido proteção policial dias antes do crime.
A mulher estava registada no sistema VioGén, um sistema para a gestão e monitorização de casos de violência doméstica cujo nome é uma abreviação de violência de género, mas o seu caso tinha sido considerado "inativo". Por isso, não existia nem uma ordem de proteção, nem uma ordem de restrição contra o marido, um nigeriano de 42 anos.
Segundo a imprensa espanhola, que cita fontes próximas do casal, Lina queria separar-se do marido devido aos maus tratos. O caso chegou a ser supervisionado por chamadas telefónicas, através do programa VioGén.
No entanto, no passado dia 3 de fevereiro, menos de uma semana antes de ser morta, Lina tinha pedido proteção ao Tribunal de Violência Contra as Mulheres de Málaga, que lhe foi negada.
O crime ocorreu na madrugada de domingo, quando a mulher foi morta à frente dos quatro filhos: de 7, 9, 11 e 18 anos. O casal estava junto há 13 anos e tinham três filhos em comum, sendo o filho mais velho de Lina fruto de uma relação anterior.
Após matar a mulher e agredir os filhos, o homem ainda incendiou a habitação e alertou posteriormente as autoridades.
A Delegação do Governo contra a Violência de Género já adiantou que está a recolher dados para esclarecer por que razão não foram tomadas as medidas necessárias para dar mais proteção à vítima.
Leia Também: Cinco detidos em Madrid por furto de relógios de luxo. Valiam 100 mil €