A mesa redonda sobre a "Defesa da Integridade Digital da Europa: enfrentar os desafios das redes sociais e a interferência estrangeira" contará com presença das vice-presidentes do Parlamento Europeu, Christel Schaldemose e Sabine Verheyen, bem como com o eurodeputado sueco do Partido Popular Europeu (onde se insere o Partido Social Democrata) Tomas Tobé e o diretor de Comunicações Estratégicas no FIMI - Manipulação e Interferência de Informações Estrangeiras, Aude Maio-Coliche.
O debate acontece numa altura em que "os atores estatais autoritários [estão] a testar e a aperfeiçoar técnicas para manipular a opinião pública e fomentar divisões e tensões, para minar sistematicamente as sociedades democráticas", refere o Parlamento Europeu em comunicado.
A instituição europeia destaca que "o impacto das campanhas de desinformação tem-se tornado cada vez mais visível nos últimos anos", acrescentando que "existe um sentimento crescente de urgência em garantir a integridade da informação".
Para além disso, "a evolução das tecnologias pode exacerbar os riscos de ecossistemas de informação, trabalhando contra a democracia", pelo que o Parlamento Europeu pede a responsabilização das empresas tecnológicas que contribuem para este efeito.
Em dezembro passado o Tribunal Constitucional da Roménia anulou as eleições, após o Observatório Europeu dos Meios de Comunicação Digitais (EDMO) identificar táticas de manipulação da informação, essencialmente através da rede social TikTok.
***A Lusa viajou para Estrasburgo a convide do Parlamento Europeu***
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