Nesta grande operação participaram 1.200 polícias.
Os detidos são acusados de associação criminosa do tipo mafiosa, tentativa de homicídio, extorsão qualificada com uso de métodos mafiosos, tráfico de drogas, uso e porte de armas e jogo ilegal, informou a Polícia Militar.
A investigação realizada pelos Carabinieri e coordenada pelos promotores Maurizio de Lucia e Marzia Sabella revelou a enésima tentativa de organizar uma nova liderança da Cosa Nostra em Palermo e as alianças cada vez mais estreitas da máfia siciliana com a 'Ndrangheta, a máfia da Calábria (sul).
Os protagonistas são mais uma vez os chefes libertados após anos de prisão, Tommaso Lo Presti, Nunzio Serio, Guglielmo Rubino e Cristian Cinà, entre outros.
Investigações revelaram a presença de telemóveis criptografados em prisões, onde chefes da máfia detidos, graças a dispositivos altamente sofisticados, comunicavam entre si e com o mundo exterior, chegando a organizar cúpulas por videochamada.
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