Maioria das vítimas do ataque em escola na Suécia eram imigrantes

Entre as 10 vítimas estavam dois homens sírios, ambos refugiados, uma mulher eritreia, uma mulher iraniana e uma professora do Curdistão.

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© Nils Petter Nilsson/Getty Images

Notícias ao Minuto
11/02/2025 10:51 ‧ há 5 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

Suécia

A maioria das vítimas que morreram na sequência de um ataque numa escola para adultos na cidade sueca de Örebro, na passada terça-feira, eram imigrantes, de acordo com as autoridades.

 

“A maior parte das vítimas do tiroteio na escola eram de origem estrangeira. A etnia é uma circunstância que a polícia tem tido em conta desde o início da investigação ao avaliar um possível motivo. É demasiado cedo para dizer que há uma razão específica por detrás do ato”, disse o chefe adjunto da polícia regional de Bergslagen, Niclas Hallgren, à SVT, citado pelo The Guardian.

O mesmo meio adiantou que entre as 10 vítimas estavam dois homens sírios, ambos refugiados, uma mulher eritreia, uma mulher iraniana e uma professora do Curdistão.

Na segunda-feira, as autoridades confirmaram que o atacante se tratava de Rickard Andersson, de 35 anos. O homem terá colocado termo à própria vida, depois de ter aberto fogo no Campus Risbergska, um centro de educação para adultos que oferece cursos de enfermagem e de sueco, que o agressor chegou a frequentar.

O primeiro-ministro, Ulf Kristersson, anunciou que o país manteria um minuto de silêncio ao meio-dia de terça-feira (hora local), durante um discurso transmitido no domingo à noite.

O chefe do Governo salientou ainda que as vítimas, que tinham entre 31 e 68 anos, “vieram de diferentes sítios do mundo e tinham sonhos diferentes”.

“Estavam na escola para lançar os alicerces de um futuro que agora lhes foi retirado. Eram pessoas que queriam fazer algo de bom, que queriam contribuir para uma sociedade melhor”, complementou.

Kristersson sublinhou também que “o ódio não é derrotado por mais ódio”, apelando à união do país.

“Não somos nós e eles. Nem jovens nem velhos. Não nascidos aqui ou no estrangeiro. Não é o campo ou a cidade. Nem à Direita nem à Esquerda. Podemos ser diferentes e pensar de forma diferente, mas é nossa responsabilidade comum construir e proteger este país, especialmente quando tanta coisa parece sombria”, disse.

Já na semana passada, o governo sueco anunciou que reforçará as leis sobre posse de arma, incluindo a restrição do acesso a armas semiautomáticas, depois de se ter descoberto que o atirador tinha licença para possuir quatro armas, três das quais foram encontradas a seu lado.

Leia Também: MP confirma: É este o autor de um dos tiroteio mais mortíferos da Suécia

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