Uma mulher norte-americana acusou os irmãos Tristan e Andrew Tate de terem conspirado para a coagir a prostituir-se, atraindo-a para a Roménia e difamando-a após o seu testemunho às autoridades romenas, segundo uma ação judicial apresentada na segunda-feira.
A notícia foi avançada pelo New York Times, que adiantou que o processo apresentado na Florida é o primeiro contra os irmãos nos Estados Unidos.
É que, recorde-se, a dupla enfrenta vários processos civis e criminais na Roménia e na Grã-Bretanha, tendo sido acusados pela formação de um grupo criminoso organizado, tráfico de seres humanos, tráfico de menores, relações sexuais com um menor e lavagem de dinheiro, apesar de negarem terem cometido qualquer ato ilícito.
A mulher, que foi identificada na queixa como Jane Doe, tinha sido processada pelos irmãos em 2023, por difamação. A jovem de 23 anos alegou que a dupla tentou “intimidá-la e assediá-la” nesse caso.
Um dos advogados dos irmãos, Joseph D. McBride, deu conta de que não existem provas de que os seus clientes estivessem envolvidos em tráfico de seres humanos, tendo assegurado que a verdade estava do lado deles.
Saliente-se que, no mês passado, um tribunal romeno levantou a ordem de prisão domiciliária contra Andrew Tate, substituindo-a por uma medida preventiva mais leve, enquanto se aguardam os resultados da investigação criminal.
O influencer misógino estava em prisão domiciliária desde agosto, altura em que os procuradores iniciaram uma segunda investigação criminal contra ele, o seu irmão Tristan e quatro outros suspeitos.
Um primeiro processo penal falhou em dezembro, quando o Tribunal de Recurso de Bucareste se pronunciou contra o julgamento de Andrew Tate e devolveu o processo ao Ministério Público.
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