A Missão de Observação Eleitoral da UE, composta por 104 membros, juntou-se ao Conselho da Europa e a outras organizações internacionais e locais para monitorizar a votação de 09 de fevereiro.
O Partido do Movimento de Autodeterminação do primeiro-ministro, Albin Curti, obteve o maior número de assentos, mas ficou sem maioria no parlamento, de acordo com a Comissão Eleitoral Central, o órgão governamental eleitoral, forçando-o a procurar um aliado para formar o próximo governo.
"As eleições foram pacíficas e competitivas, com a participação de todas as comunidades, testando um novo quadro jurídico", refere um comunicado dos observadores da UE, sublinhando que "a campanha foi vibrante, apesar da retórica dura que refletia profundas divisões políticas".
As eleições marcaram a primeira vez, desde a independência em 2008, que o parlamento do Kosovo completou um mandato completo de quatro anos.
Foi a nona votação parlamentar no Kosovo desde o fim da guerra de 1998-1999 entre a Sérvia e os separatistas de etnia albanesa, que expulsou as forças sérvias após uma campanha aérea de 78 dias da NATO
As eleições de domingo foram fundamentais para determinar quem liderará o Kosovo, uma vez que as conversações sobre a normalização dos laços com a Sérvia continuam estagnadas e o financiamento estrangeiro para um dos países mais pobres da Europa está em questão.
A Sérvia não reconhece a independência do Kosovo.
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