Britânica processa médicos e hotel por "negligência" na morte de marido

O homem morreu de cetoacidose diabética, que pode ser tratável com "intervenção médica rápida". Os médicos estão a ser acusados de não passarem "mais de dois minutos" com o doente.

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© Reprodução Facebook Emma Howell

Notícias ao Minuto
17/02/2025 15:59 ‧ há 3 dias por Notícias ao Minuto

Mundo

Reino Unido

A britânica Emma Howell está a acusar uma equipa médica de Las Vegas e os funcionários do hotel Aria Casino de "negligência grave" após o marido, William Howell, de 37 anos, ter morrido de cetoacidose diabética há dois anos no alojamento.

 

William Howell era diabético de tipo 1 e morreu vítima de uma cetoacidose diabética, que pode ser tratável com "intervenção médica rápida". No entanto, os médicos "não passaram mais de dois minutos" com o doente e deixaram-no regressar ao hotel sozinho, onde acabaria por morrer.

O homem sentiu-se mal no dia 30 de agosto de 2023, no Aeroporto Internacional Harry Reid, em Las Vegas, quando se preparava para regressar ao Reino Unido, onde tinha a mulher, grávida do segundo filho do casal, à espera.

As médicas Alexandra Gangemi e Dominique Johnson, mediram-lhe os sinais vitais às 20h46 e registaram "níveis elevados de açúcar no sangue" mas, de acordo com a acusação, "não informaram devidamente o falecido das consequências de não procurar atendimento". Afastaram o diabético do local numa cadeira de rodas, mas depois deixaram-no regressar sozinho, de Uber, ao hotel.

"Não avaliaram adequadamente a capacidade mental do falecido, não realizaram os testes adequados e não seguiram as políticas e procedimentos", afirma a mulher na acusação, citada pelo Daily Mirror.

À saída do Uber, William Howell caiu e foi ajudado pelos seguranças do Aria Casino, que o levaram para o quarto.

No dia seguinte, sem notícias, Emma Howell ligou aos funcionários do hotel – que estavam informados sobre a doença do marido – e pediu-lhes que fossem ao quarto, confirmar se estava bem. Encontraram-no morto.

A ação judicial com que Emma Howell avançou agora alega "negligência grave" e "atos ilícitos" por parte das médicas e dos funcionários do hotel, que levaram "diretamente" à morte de William Howell. Defende também que, se o marido tivesse recebido os "cuidados adequados" no aeroporto, no hotel "ou mesmo mais tarde, nessa noite", provavelmente teria sobrevivido.

A família exige uma indemnização por "negligência", "perturbação emocional" e "perdas financeiras".

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