"É essencial em democracia que o público tenha acesso a notícias sobre o seu governo provenientes de uma imprensa livre e independente", escreveram em comunicado conjunto as três agências, duas dos EUA, a AP e a Bloomberg News, e a canado-britânica Reuters.
"Estimamos que qualquer medida tomada pelo Estado para limitar o número de agências noticiosas com acesso ao presidente ameaça este princípio", acrescentaram.
A Casa Branca está em plena ofensiva contra a AP, que fazia parte do círculo restrito de jornalistas admitidos no círculo próximo do presidente, mas do qual foi agora banida.
Em causa, a sua recusa de designar o Golfo do México por 'Golfo da América', como o designou Trump.
Na terça-feira, a Casa Branca acentuou a sua vontade de controlar a cobertura mediática, anunciando que ela própria escolheria a composição da 'pool', designação do grupo restrito de jornalistas com acesso próximo ao presidente, em particular à Sala Oval.
Rompeu assim com um sistema velho de décadas e gerido pelos próprios meios, através da Associação de Correspondentes na Casa Branca.
Com o anterior sistema, a AP, a Bloomberg News e a Reuters tinham, cada uma, um lugar permanente no 'pool', enquanto agências noticiosas.
Agora, a Reuters e a Bloomberg News têm de partilhar um lugar, ao passo que a AP foi mesmo expulsa do sistema.
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