Líder militar e do governo diz que "Cartum está livre" dos paramilitares

O líder das forças armadas do Sudão, Abdelfatah al-Burhan, declarou hoje que Cartum "está livre" do grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla me inglês), quase dois anos depois de os rebeldes conquistarem a capital sudanesa.

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© Osman Bakir/Anadolu via Getty Images

Lusa
26/03/2025 18:27 ‧ há 4 dias por Lusa

Mundo

Sudão

"Cartum está agora livre, está terminado", disse o líder militar a partir do interior do palácio presidencial, onde fez uma breve visita com a sua comitiva pela primeira vez desde o início da guerra, a 15 de abril de 2023, num discurso transmitido na televisão nacional local.

 

O líder militar sudanês, e líder de facto do governo do país, chegou hoje a Cartum de helicóptero, depois de o exército ter anunciado que tinha tomado o controlo do aeroporto internacional da capital e do "último reduto dos paramilitares" da cidade.

Abdelfatah al-Burhan seguiu para o palácio presidencial pela primeira vez desde o início da guerra, a 15 de abril de 2023, entre o exército e as RSF lideradas por Mohamed Hamdan Dagalo, conhecido como Hemedti, falando daí para a televisão.

Na passada sexta-feira, o exército expulsou as RSF do Palácio Presidencial, que, segundo as imagens reproduzidas pelo canal, foi danificado pelos combates entre as duas partes.

O aeroporto, o Palácio e a maior parte do centro da cidade estavam nas mãos dos paramilitares quase desde o início da guerra, em abril de 2023, mas passaram agora para o controlo das forças armadas.

Nas últimas semanas, o exército sudanês lançou uma campanha para reconquistar os distritos que as RSF controlam na capital sudanesa, depois de as ter expulsado das principais cidades do centro-leste e do centro-sul do Sudão.

A guerra no Sudão começou a 15 de abril de 2023, após o fracasso das negociações entre as RSF e o exército para incluir os paramilitares na instituição militar e, desde então, causou dezenas de milhares de mortos e mais de doze milhões de deslocados internos.

O Governo, controlado pelo Conselho Soberano, cujo presidente é o líder do exército, Abdelfatah al Burhan, tinha-se mudado para Porto Sudão, uma cidade segura no leste do país que também abriga embaixadas estrangeiras e organizações internacionais.

Leia Também: Noruega encerra embaixada no Sudão do Sul e pede aos cidadãos que saiam

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